As empresas do ramo do comércio varejista de medicamentos (drogarias) deram um tiro no próprio pé quando resolveram criar o “Gerente Farmacêutico”. Não querendo desmerecer as qualidades do responsável técnico, mas fazê-lo exercer duas funções é no mínimo injusto, até mesmo para com os clientes da drogaria que ficam sem ter o profissional para orientá-los.
Essas empresas também expulsaram por tabela, os práticos de farmácia (balconistas) que almejavam um dia, ocupar o cargo de gerência. Estes profissionais estão preferindo procurar empresas concorrentes, que possibilitam o plano de carreira. As vagas, antes ocupadas por funcionários que vestiam a “camisa da empresa”, estão sendo ocupadas por trabalhadores que estão apenas de “passagem”, pois se quiserem ter oportunidades de conquistar posições, terão que tentar em outras empresas que respeitam o trabalhador, empresas em que o LUCRO não é o único objetivo. Posso apenas dizer que lamento, mas as empresas que no mercado competitivo de hoje, só visam o LUCRO, estão fadadas a ter um curto período de vida!
Giovani Guimarães de Oliveira giovani@sinprafarmas.org.br
Vice Presidente do Sindicato dos Práticos de Farmácia de Santos e Região
http://www.sinprafarmas.org.br/
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