terça-feira, 21 de agosto de 2018

Medicamentos exigem diagnóstico cada vez melhor


O avanço das pesquisas na área da biologia molecular está criando medicamentos cada vez mais sofisticados e específicos. Por isso, para que os médicos indiquem corretamente um medicamento, faz-se necessário que o diagnóstico seja preciso. Esse foi um dos temas discutidos durante o painelMedicamentos inovadores de alto custo – Como dar acesso?, realizado durante o Estadão Summit Saúde 2018, em São Paulo. 

De acordo com o presidente da Oncologia D’Or e diretor-geral do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, Paulo Hoff, a tendência atual na pesquisa de medicamentos é que tenhamos produtos mais específicos. 

Para ele a racionalidade na prescrição de medicamentos vai ser fundamental para que os recursos públicos sejam bem aproveitados. Segundo Hoff, o diagnóstico adequado será fundamental para permitir que as pessoas tenham acesso a tratamentos mais modernos sem necessariamente aumentar os custos. 

Para o diretor de Regulação Sanitária da Anvisa, Renato Porto, a discussão atual sobre medicamentos não é mais sobre a avaliação da qualidade do que chega ao mercado, mas sobre como os medicamentos aprovados pela Anvisa serão utilizados pelos profissionais de saúde e pacientes no dia a dia. “Isto afeta a discussão sobre incorporação de novas drogas no sistema público pois, além da eficácia e da segurança que já são avaliadas pela Anvisa, a incorporação pelo SUS vai ter que considerar a efetividade do diagnóstico”, explicou o diretor. Ele lembrou também que a Anvisa já permite o acesso a medicamentos que ainda estão em fase de pesquisa, em casos como doenças raras ou sem tratamento disponível. 

Custo e pesquisa clínica 

O que são medicamentos genéricos?


Produtos têm as mesmas características dos medicamentos de referência 

Os genéricos entraram no mercado brasileiro em 1999, quando a Lei 9.797 permitiu a comercialização de medicamentos com a patente já expirada, sem o nome comercial, por qualquer laboratório farmacêutico.

Esse tipo de medicamentos tem o mesmo princípio ativo, dose, forma farmacêutica, administração de via e indicação terapêutico do medicamento de referência, porém sem um nome comercial. Além disso, deve ser ao menos 35% mais barato do que o medicamento de referência.


Os medicamentos genéricos são diferentes dos similares, que podem ser identificados pela marca ou nome comercial. Apesar de os similares também ter o mesmo princípio ativo, na mesma forma farmacêutica e via de administração dos medicamentos de referência, mas se diferenciam por características como: prazo de validade do medicamento, embalagem, rotulagem, tamanho e formato do produto. 

No site Medicamento Genérico (www.medicamentogenerico.com.br), você pode fazer a busca de genéricos disponíveis no Brasil. A procura pode ser feita por princípio ativo ou nome de referência. Fonte: Site Medicamento Genérico

Câmara: 407 recandidatam-se; Senado: 32 disputam reeleição


Fonte: Diap/Diap
Após o registro das candidaturas, na última quarta-feira (15), constatou-se que dos 513 deputados federais, 407 tentarão a reeleição e os demais 106 fizeram outras opções político-eleitorais. O número de candidatos à reeleição (407) ficou um pouco abaixo da média dos últimos 7 pleitos (408), porém maior do que no de 2014, quando 387 tentaram renovar seus mandatos.

Dos 106 que optaram por não concorrer à reeleição, 31 desistiram da vida pública, não concorrendo a nenhum cargo neste pleito, e 75 disputam outros cargos. Destes, 40 concorrem ao Senado; 11 são candidatos a vice-governador; 9 disputam o governo do estado; 7 tentam vaga de deputado estadual; 6 são suplentes de candidatos ao Senado; e 2 são candidatos à Presidência da República.

Diante deste cenário de renovação da Câmara, segundo as estimativas do DIAP, este poderá ser o de menor média desde 1990, ficando abaixo de 49%, a média desse período.

Já no Senado constatou-se que, dos 54 senadores, 32 vão tentar a reeleição e os demais 22 irão concorrer por diferentes vias eleitorais ou desistiram da vida pública. O número de candidatos à reeleição (32 senadores) ficou acima da média 

Os outros 12 senadores com mandato até 2023 permanecem, com certeza, no mandato por mais 4 anos porque não disputarão qualquer cargo na eleição de 2018.

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