Fonte: Sincofarma c/info Anvisa
O avanço das pesquisas na área da biologia molecular está criando medicamentos cada vez mais sofisticados e específicos. Por isso, para que os médicos indiquem corretamente um medicamento, faz-se necessário que o diagnóstico seja preciso.
Esse foi um dos temas discutidos durante o painelMedicamentos inovadores de alto custo – Como dar acesso?, realizado durante o Estadão Summit Saúde 2018, em São Paulo.
De acordo com o presidente da Oncologia D’Or e diretor-geral do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, Paulo Hoff, a tendência atual na pesquisa de medicamentos é que tenhamos produtos mais específicos.
Para ele a racionalidade na prescrição de medicamentos vai ser fundamental para que os recursos públicos sejam bem aproveitados. Segundo Hoff, o diagnóstico adequado será fundamental para permitir que as pessoas tenham acesso a tratamentos mais modernos sem necessariamente aumentar os custos.
Para o diretor de Regulação Sanitária da Anvisa, Renato Porto, a discussão atual sobre medicamentos não é mais sobre a avaliação da qualidade do que chega ao mercado, mas sobre como os medicamentos aprovados pela Anvisa serão utilizados pelos profissionais de saúde e pacientes no dia a dia.
“Isto afeta a discussão sobre incorporação de novas drogas no sistema público pois, além da eficácia e da segurança que já são avaliadas pela Anvisa, a incorporação pelo SUS vai ter que considerar a efetividade do diagnóstico”, explicou o diretor.
Ele lembrou também que a Anvisa já permite o acesso a medicamentos que ainda estão em fase de pesquisa, em casos como doenças raras ou sem tratamento disponível.
Custo e pesquisa clínica