Em 2011, o valor do mercado farmacêutico em todo o mundo deverá atingir os 880 milhões de dólares, um crescimento entre 5% e 7%, de acordo com a consultoria IMS Health. Os investimentos nos países que fazem parte do BRIC (sigla com as iniciais de Brasil, Rússia, Índia e China, que, de acordo com projeções, apresentarão maiores taxas de crescimento econômico até 2050) representam 13% da demanda global. Neste grupo, o Brasil é o segundo país em que o mercado de fármacos mais cresce.
Alguns fatores contribuem para a expansão gradativa do mercado farmacêutico brasileiro como as perspectivas de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), a ampliação do poder de compra, a eficiência na distribuição de renda (ascensão das classes C e D), a crescente participação dos medicamentos genéricos, o alto volume comercializado e a maior diversificação de produtos.
No que se refere à área de insumos, a indústria farmacêutica brasileira deverá diminuir sua dependência de matéria-prima importada da União Européia, China e Índia. Para atender à demanda local, que aumentará com a queda de patentes até 2015, laboratórios públicos e privados, em parceria com o governo federal, passarão a produzir insumos para a indústria a partir de 2011.
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