terça-feira, 20 de setembro de 2011

QUANDO FALHA O ÁRDUO CAMINHO DA NEGOCIAÇÃO SÓ RESTA O CONFRONTO

Os patrões continuam se recusando a negociar a principal reivindicação dos Práticos de Farmácia, o vale refeição diário.

Lembramos que as negociações começaram com a recusa de um acordo digno para o trabalhador, permanecendo os patrões insensíveis a todos os argumentos apresentados e justificados pela comissão de negociação dos empregados em farmácias, drogarias e distribuidoras de medicamentos do Estado de SP.

Tornando as negociações beligerantes, os empresários continuaram com suas negativas, rejeitando nossa contra-proposta de 8,5% de aumento e vale refeição diário.

Assim, após várias reuniões tensas, não houve consenso uma vez que foi oferecido 7,5% de aumento, mas nenhum benefício e não abrimos mão do vale refeição diário, uma reivindicação que fazemos pelo menos nas duas últimas décadas.

Fomos então obrigados a partir para manifestações organizadas e pacíficas, chamando a atenção da sociedade para o desenrolar desta questão. Após dois apitaços, um em Santos (2/ago) e outro em São Paulo (9/set), recebemos dos patrões a concordância com os 8% de aumento, mas a negativa para o vale refeição diário, persistiu.

Ora, o vale refeição é um ponto extremamente importante para nossa categoria. Não podemos mais aceitar que após tantos anos solicitando e justificando, não consigamos que os empresários compreendam esta necessidade do trabalhador, uma justíssima reivindicação dos seus colaboradores que diariamente os ajudam a manter-se e prosperar. Lembrando ainda que a grande maioria das categorias profissionais já tem o benefício incorporado ao seu salário.

Assim não nos resta outra alternativa a não ser mobilizar os trabalhadores para lutar por suas reivindicações e pela sua dignidade. Vamos enfrentar o impasse criado pela pelos patrões com a paralisação do trabalho. Vamos cruzar os braços até que sejamos ouvidos e atendidos. Vamos à luta, porque estamos defendendo nossos salários, nossas condições de trabalho, nossos direitos!

Jaime Porto
Presidente Sinprafarmas Baixada Santista

Um comentário:

Daniel disse...

é isso ai, vamos em frente com essa greve geral, so tenho uma duvida, meu patrao nao se recusa a dar esse aumento nesse caso o que eu faço ? entrarei em greve tbm ? mesmo com o meu chefe nao se opondo ao aumento. acho que posso ficar sem emprego nao eh ?

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