O 7º Congresso Nacional da Força terminou dia 26 de julho, em Praia Grande, onde reuniu cerca de quatro mil delegados. Entre as deliberações destaca-se: 1) Destinação de 10% à juventude nas diretorias da Força nacional e estaduais; 2) Reserva de 30% à mulheres na em cargos diretivos da Central. 3) Combate ao Projeto de Lei 4.330 que amplia as terceirizações; 4) Utilização de 10% do PIB à Educação e mais 10% à saúde.
Paulo Pereira da Silva, Paulinho da Força, foi reeleito presidente da entidade. “Agradeço a todos, especialmente os delegados que se deslocaram de diferentes regiões do país para definirmos, todos juntos, as ações que a Central desenvolverá nos próximos quatro anos. Foi uma excelente troca de experiência entre os companheiros. Pudemos conhecer as conquistas e os desafios de cada sindicato, federação e confederação” disse Paulinho.
Foram reeleitos vários sindicalistas, entre os quais, o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, Juruna; o tesoureiro, Luiz Carlos Motta; o secretário de Relações Sindicais, Geraldino dos Santos Silva, e Nilton Neco da Silva, secretário de Relações Internacionais.
Os congressistas aprovaram paralisações em todos os Estados pela Pauta Trabalhista no dia 30 de agosto e, pela primeira vez na história da Força Sindical, foi cumprida a cota de 30% de mulheres na direção.
Esteve presente no encerramento do 7º Congresso, o deputado Eduardo Cunha, líder do PMDB na Câmara, que sempre defende no Congresso Nacional as reivindicações apresentadas pelos trabalhadores. Vale ressaltar que estiveram presentes 90 dirigentes representando 51 países.
30 de agosto
Durante três dias, os cerca de quatro mil delegados de todo o País debateram as teses propostas pela direção da Central e assuntos que foram levantados por eles nas reuniões dos grupos. Uma delas foi a organização da mobilização nacional no dia 30 de agosto. Nesta data devem ser realizadas greves por diferentes categorias em todo o Brasil, caso o governo federal não negocie a Pauta Trabalhista que tem, entre os vários pontos, o fim do fator previdenciário, redução da jornada para 40 horas, sem redução de salários e a recomposição do poder de compra dos aposentados. Antes, no dia 6 de agosto, as centrais sindicais farão manifestações diante das federações e confederações patronais contra o PL 4330, que amplia a terceirização. Os congressistas votaram pela não regulamentação da terceirização.
Comerciários na Força
O número de comerciários brasileiros que passam a ocupar cargos na diretoria nacional da Força Sindical gira em torno de 50. O Estado de São Paulo foi muito bem representado na chapa com a eleição de vários presidentes e presidentas dos Sindicatos Filiados à Fecomerciários, entre eles o presidente Jaime Porto.
Fonte: Força/Fecomerciarios
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