Dia 16/7 a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio
(CNTC) sediou reunião da Coordenadoria da Mulher, composta por representantes e
delegadas das Federações dos trabalhadores no Comércio e Serviços de todos os
Estados.
A extensa pauta foi apresentada pela delegada efetiva do grupo, Elizabete
Madrona, presidenta do Sindicato dos Comerciários de Paranavaí e apreciada
pelas 38 mulheres presentes, representantes de 17 Federações estaduais, e também
pelo presidente da CNTC, Levi Fernandes Pinto e os diretores Luiz Carlos Motta,
Lourival Figueiredo Melo, José Francisco Pantoja e convidados do evento.
Dentre as propostas apresentadas destacou-se a necessidade de criar
mecanismos para deflagrar a conscientização das mulheres comerciárias,
aumentando, assim, sua participação nas lutas em defesa da categoria em todas as
instâncias, inclusive ampliando a representatividade da mulher nos cargos
decisórios das organizações sindicais e nas instituições públicas e privadas do
país.
Dentre os meios para alcançar este objetivo estão: otimização dos canais de comunicação, principalmente os sites de toda a rede, Confederação, Federações e Sindicatos; abrir espaço para as temáticas das mulheres trabalhadoras; realização de campanhas e seminários que contribuam para sua qualificação e engajamento.
A proposta de criação de uma comissão, com membros de todas as Federações,
para organizar e alinhar as ações da Coordenadoria da Mulher em nível regional,
agindo diretamente na base, foi aprovada pelo grupo e agora passará à fase de
planejamento e estruturação. É consenso que somente pelo trabalho junto a cada
categoria, a cada Sindicato local, poderá se alcançar um resultado futuro em
âmbito nacional.
Os principais temas do movimento das mulheres trabalhadoras passam pela
igualdade de gênero, a precarização da mulher no mercado de trabalho, a
violência contra a mulher (e aqui considerando todas as formas de violência,
como discriminação, maus tratos, racismo, exploração de jovens e crianças,
assédio moral e sexual), dentre outros.
Embora as mulheres totalizem 44% da força de trabalho no país e possuam mais
de 11 anos de estudo em média, sendo a maioria da População Economicamente Ativa
do Brasil, as desigualdades ainda são marcantes, no contrassenso da
história.
O presidente da CNTC, Levi Fernandes Pinto, destacou: “É por meio de
movimentos organizados, sérios e conscientes como este que seremos capazes de
promover mudanças, justiça, desenvolvimento, reconhecendo e valorizando o papel
da mulher na sociedade e no mundo do trabalho”.
Fonte: CNTC
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