Apenas 38% das crianças no mundo são amamentadas
exclusivamente com leite materno nos seis primeiros meses de vida, de acordo
com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A entidade alerta que o aleitamento
materno é a melhor fonte de nutrição para bebês e crianças pequenas e uma das
formas mais eficazes de garantir a saúde e a sobrevivência. Segundo a OMS, o
aleitamento materno reduz as chances de obesidade na vida adulta e o risco de
diabetes.
A meta da instituição é elevar a taxa mundial de aleitamento
materno exclusivo, nos primeiros seis meses de vida do bebê, em pelo menos 50%
até 2025. O objetivo é melhorar a saúde de crianças menores de 5 anos em todo o
mundo. Para isso, a partir de hoje (1º), os governos de mais de 170 países
organizam uma série de atividades para comemorar a Semana Mundial do
Aleitamento Materno.
Representantes do Departamento de Nutrição para Saúde e
Desenvolvimento da OMS afirmaram que, apesar de quase todas as mulheres serem
capazes de amamentar seus filhos, muitas são desencorajadas e passam a
acreditar que os complementos alimentares são as melhores opções.
O levantamento da OMS não destaca números da situação
brasileira. No site do ministério, o governo destaca que vários esforços vêm
sendo feitos para estimular o aleitamento materno, mas reconhece que, ainda
assim, “as taxas de aleitamento materno no Brasil, em especial as de
amamentação exclusiva, estão aquém do recomendado”.
Números do governo apontam que o Brasil tem a maior rede de
bancos de leite do mundo, com 210 unidades e 117 postos de coleta. Por ano, são
coletados em média 166 mil litros de leite humano que beneficiam,
aproximadamente, 170 mil recém-nascidos, segundo dados do Ministério da Saúde.
A expectativa é que, este ano, a pasta invista R$ 7 milhões nos bancos de
leite, ou seja, quatro vezes mais do que tem sido gasto (R$ 1,7 milhão por
ano).
Fonte: Ag Brasil/Carolina Gonçalves
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