
O Fórum Nacional de Mulheres Trabalhadoras das Centrais
Sindicais reunido no último dia 11 de novembro em São Paulo debateu a
importância da nossa veemente atuação, durante os 16 dias de ativismo pelo fim
da violência contra a mulher. A data de 25 de novembro como símbolo da luta a
Não Violência Contra a Mulher, foi criada em 1991 por 23 feministas de
diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres (CWGL),
localizado nos EUA. Trata-se de uma mobilização educativa e de massa, que luta
pela erradicação desse tipo de violência e pela garantia dos direitos humanos
das mulheres, hoje lembrado em mais de 159 países. (25/11 a 10/12).
Por decisão unânime do fórum, este ano ficou decidido que o
foco de atuação das centrais sindicais nesta campanha estará concentrado no
combate a violência contra a mulher no mundo do trabalho. A história das mulheres
no mundo do trabalho remete a relações de opressão e discriminação que as
coloca nas condições de desigualdades em todas as esferas da vida social,
econômica, política e familiar.
A realidade como homens e mulheres se inserem no mercado
formal de trabalho precisa ser desvendada, possibilitando dar mais visibilidade
à luta de combate à opressão contra a mulher. A segmentação do mercado de
trabalho por gênero, que muito interessa ao capital no sentido da preservação
do seu sistema de dominação, se apropriando das relações desiguais de gênero
para intensificar a exploração das mulheres no espaço produtivo e reprodutivo.
Chamamos a atenção também para o programa “Mulher, Viver Sem
Violência” lançado pelo governo federal, bem como o anuncio do investimento de
265 milhões para enfrentar a violência contra a mulher, inclui a Casa da Mulher
Brasileira, orientação sobre trabalho, emprego, disque 180 , humanização da
saúde e qualidade pericial, mais acesso à justiça e serviços nas fronteiras. No
mundo, a cada cinco dias de falta da mulher ao trabalho, um é decorrente de
violência sofrida no lar. Ações de prevenção é a prioridade. Neste sentido a
atuação das entidades do movimento de mulheres, social e sindical pode ter um
papel protagonista na fiscalização e apoio as iniciativas que ajudem a fazer
esse enfrentamento.
Outra questão importanteé que buscar o contato com todos os
conselhos, secretarias da mulher existente no município ou no estado para que
sejam ampliadas por meio de parcerias, ações que coíbam a violência em que vive
as mulheres brasileiras.
Fonte: Força Sindical
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