Fonte: SPM-PR
A educação é um dos fatores mais importantes para aferir o nível global de desenvolvimento de uma sociedade. E, internamente, para avaliar o nível de desigualdade existente, seja ela de gênero, racial, econômica ou regional. Nesse contexto, a questão da igualdade de gênero em particular assume importância cada vez maior para o desenvolvimento do país.
Segundo pesquisa muito recente dos Institutos Patrícia Galvão e Data Popular, na última década o número médio de filhos por mulher (de 15 a 49 anos) caiu de 2,4 para 1,7, enquanto a média de anos de estudo cresceu de 6,4 para 7,7. Esse é um indicador inequívoco de uma mudança de mentalidade da mulher brasileira com relação ao seu papel na sociedade. Das mulheres entrevistadas, 82% acreditam que só quem estuda muito pode ser alguém. Essa tendência também se verifica nos países desenvolvidos.
A pesquisa dos Institutos Patrícia Galvão e Data Popular confirma igualmente a elevação do nível geral de escolaridade das brasileiras. Atualmente, 81% das mulheres brasileiras já têm até o fundamental completo. Com relação à instrução universitária, o Censo de 2010 (IBGE) divulgou que o índice de mulheres (25 anos ou mais) com instrução universitária subiu de 7% para 11,9%, para um aumento correspondente dos homens de 6,5% para apenas 9,5%.
Outros dados interessantes divulgados pelos referidos institutos é que 49% das mulheres brasileiras já acessam a internet, sendo maior o acesso entre as jovens. E que 32% leram pelo menos um livro nos últimos doze meses.
Do mesmo modo que não pode existir desenvolvimento sem educação, não pode existir sociedade desenvolvida sem igualdade de gênero. A mulher brasileira parece já ter compreendido isso. E está fazendo frente aos desafios dos novos tempos.
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