Fonte: Fecomerciários
Em Congresso com 653 participantes, de 266 sindicatos representando 40 categorias profissionais, foi fundada nesta sexta-feira (23/5) a União Geral dos Trabalhadores de São Paulo. Luiz Carlos Motta, dirigente da Fecomerciários, foi eleito por aclamação para presidir a estadual paulista da UGT. Dirigentes comerciários de todo o Estado participaram em peso do evento. O presidente Jaime Porto participou do evento.
No primeiro ato ao tomar posse na presidência da UGT São Paulo, Motta propôs uma moção de repúdio à pressão dos grandes grupos varejistas que já convenceram a presidente Dilma a adotar o chamado contrato por períodos menores, como nos finais de semana, à noite ou aos sábados, domingos e feriados ou ainda somente alguns dias por semana. A moção foi aprovada por unanimidade.
Para o dirigente, a UGT SP, em consonância com a UGT Nacional, deve se estruturar em todo o Estado com foco na atenção e no atendimento pontual a cada um dos seus companheiros e companheiras distribuídos em diversas categorias no Estado de São Paulo.
Motta disse que seu trabalho à frente da central será direcionado para todas as categorias representadas pela UGT SP. E destacou a alegria e o entusiasmo dos comerciários pelo acolhimento que tiveram na central, quando da filiação da Fecomerciários e da maioria dos seus Sindicatos, em fevereiro. “Desde o presidente Ricardo Path, demais membros da Executiva, Conselhos, Secretarias e Assessorias, a recepção aos comerciários de todo o Estado foi acolhedora. Esta hospitalidade reafirmou que fizemos a opção certa em nos filiarmos à UGT”, disse.
Trabalho amplo
A UGT São Paulo é resultado de um amplo trabalho desenvolvido pela UGT em todo Estado, com a criação das coordenadorias em oito regiões. Por meio desse trabalho de aproximação das bases, teve início a construção da Central estadual, que já nasce com quase 300 sindicatos filiados.
“Essa é a prova do crescimento e maturidade política da UGT, e que a caracteriza como a mais combativa, democrática e pluralista central sindical do Brasil”, afirmou o presidente nacional Ricardo Patah. Ele lembrou que desde a sua origem, a UGT se notabilizou por representar os excluídos e também os trabalhadores que se encontram na base da pirâmide.
“Por este motivo temos que apresentar respostas não apenas para questões ligadas ao mundo do trabalho, mas enxergando o trabalhador com um ser social. Por isso lutamos por políticas públicas na educação, saúde, segurança, habitação, entre outras. Pela defesa da democracia e desenvolvimento sustentável com valorização do trabalho”, afirmou Patah.
O deputado federal Roberto Santiago, vice-presidente da UGT, chamou a atenção para conscientização do trabalhador e sobre a importância de ter sindicalistas como representantes no Congresso Nacional. “Graças à liderança de Ricardo Patah, a UGT conseguiu essa expressão que tem hoje e agora precisamos seguir buscando novos rumos para o movimento sindical”.
O secretário de Organização e Políticas Sindicais da UGT, Chiquinho Pereira, falou da grande responsabilidade da UGT SP e também da solidariedade da Central com o Sindicato dos Motoristas de São Paulo. “Estão querendo desmoralizar o sindicalismo, e nós não podemos permitir isso”, afirmou.
Alckmin
Logo depois de tomar posse como presidente da UGT SP, Motta recebeu um telefonema do governador Geraldo Alckmin, parabenizando-o pelo novo cargo. Alckmin disse: “Motta, agora você não é só presidente dos comerciários, mas de todas as categorias de trabalhadores da UGT no Estado de São Paulo”.
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