Fontes: Fecomerciários, Portal Vermelho e Valor Econômico
Os
presidentes das Centrais Sindicais saíram do encontro com quatro ministros do
governo Dilma, na noite de segunda-feira (19/1), no escritório da Presidência
da República em São Paulo, reafirmando que não abrem mão dos direitos e vão
sair às ruas ou até entrar na Justiça para impedir o retrocesso das conquistas.
Na
reunião de quase três horas, convocada pelo governo, as Centrais reivindicaram
a revogação das medidas que alteraram a concessão de alguns benefícios
previdenciários e trabalhistas, como seguro-desemprego, auxílio-doença e pensão
por morte, entre outras. Para as Centrais, as alterações implicam a perda de
direitos dos trabalhadores.
As
Centrais estão unidas para promover as mudanças necessárias nas medidas
anunciadas pelo governo e que prejudicam os trabalhadores. Agenda de
manifestações já foi definida pelas Centrais e se inicia com o Dia Nacional de
Lutas, em 28 de janeiro, culminando com uma marcha em 26 de fevereiro.
Algumas
Centrais cogitam a possibilidade de ir à Justiça para impedir as mudanças nos
casos de pensão por morte, auxílio-doença e abono salarial, presentes na
Constituição.
Mais arrocho
As
Centrais também se manifestaram contrárias às medidas anunciadas na
segunda-feira pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, como a retomada da
cobrança da Cide sobre a gasolina e aumento do IOF sobre operações de crédito.
Para os representantes das Centrais, as medidas terão impacto sobre o consumo
e, consequentemente, sobre o mercado de trabalho.
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