O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou com restrições a parceria bilionária entre as farmacêuticas Novartis, de origem suíça, e a britânica GlaxoSmithKline (GSK). No Brasil, transação realizada em nível mundial, traria problemas concorrenciais principalmente no mercado de terapia de substituição de nicotina, segundo avaliação do conselheiro do Cade, Márcio de Oliveira Júnior.
Por isso, órgão antitruste impôs Acordo em Controle de Concentrações (ACC) como condição para aprovar os termos da transação. O termo prevê que a GSK se desfaça de ativos relacionados ao mercado de antitabagismo.
Oliveira destacou que o desinvestimento não envolve plantas ou fábricas, mas apenas estoques, direitos, licenças, autorizações e contratos do mercado em questão. A britânica ficaria responsável pela continuidade do negócio no Brasil, de forma que a concorrência seja mantida.
A decisão do Cade pela aprovação do negócio mediante a assinatura do ACC foi unânime. "Acho que o acordo vai resolver as preocupações decorrentes dessa operação", disse o presidente do órgão, Vinicius de Carvalho.
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