Fonte: Gazeta de Alagoas
A autorização para o aumento no preço dos medicamentos alcançou cerca de 9 mil substâncias, divididas em três níveis. As de maior concorrência no mercado, geralmente de uso contínuo, terão o maior percentual de reajuste (7,7%).
O comércio varejista farmacêutico já vem sentindo o reflexo nas vendas desde o início da crise econômica instalada no país. E, com a mudança nos preços, a previsão não é nada animadora para quem tem farmácias e drogarias. As grandes redes, como têm mais infra-estrutura, devem escapar pela tangente.
De acordo com a avaliação do presidente do Sindicato Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado de Alagoas (Sincofarma-AL), José Antônio Vieira, o quadro de instabilidade vem causando apreensão aos comerciantes deste ramo.As sucessivas altas nos preços dos medicamentos têm afugentado, aos poucos, os consumidores. O sindicalista diz que os consumidores necessitados dos medicamentos, com a obrigação de tomá-lo para não correr o risco de morrer, não deixam de comprar. Os que podem ficar sem tomar a medicação e encontram alternativas para se livrar de doenças fáceis de cura desistem de levar o produto quando percebem que ele está caro. Esta é uma análise que serve para todo o país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário