terça-feira, 9 de junho de 2015

Como identificar medicamentos irregulares

Fonte: Jornal da Orla
Os medicamentos precisam ser produzidos de acordo com regras bastante estritas. Porém, a despeito das condições do usuário, que não estará em condições normais, nem todos os cuidados são tomados. Há medicamentos falsificados, mal elaborados, contrabandeados, roubados e muito mais. Esteja atento para alguns detalhes, que poderão evitar problemas.

Essa é uma preocupação mundial, principalmente para medicamentos falsificados, porém há diferenças significativas em relação ao poder econômico dos países. Nos países em desenvolvimento, de 10% a 30% do mercado é de medicamentos falsificados, enquanto que nos países desenvolvidos deve ser em torno de 1% do mercado. Nos Estados Unidos, constata-se mais de 2.000 incidentes por ano relacionados a medicamentos falsificados.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a falsificação de medicamentos é considerada um problema desde 1985. Em estudo internacional sobre medicamentos falsificados, a OMS relata que 32% dos medicamentos irregulares encontrados não continham nenhuma substância medicamentosa; 20% estavam com quantidades incorretas; 22% tinham ingredientes errados; em 16%, a substância medicamentosa era correta, porém estava em embalagens falsificadas; e no restante 10%, os medicamentos estavam contaminados ou continham altos níveis de impurezas.

É necessário que o consumidor verifique a integridade da embalagem secundária, aquela que envolve o blister, o vidro ou pote que contém diretamente o medicamento. Além da integridade, algumas informações são fundamentais: o nome comercial e do princípio ativo; data da fabricação e de validade; e o número de registro no Ministério da Saúde que tenha 13 dígitos. Iniciado pelo número 1 para medicamentos e 2 para cosméticos. Além disso, o medicamento terá de estar lacrado, quer seja por adesivo, quer seja por um tipo de cola. E tem de ter, também, o sistema de tinta reativa, aquela que ao ser rabiscado por metal surgirá a logomarca.

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