Fonte: SEGS.com.br
Até 2020, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) deverá ser a terceira doença que mais mata, vitimando mais de 200 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, os números que envolvem a doença também são expressivos, de janeiro a novembro de 2011, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou cerca de 87 mil internações, de acordo com o Ministério da Saúde.
A patologia, de evolução lenta e progressiva, desenvolve-se a partir da exposição prolongada dos brônquios às substâncias tóxicas contidas nas fumaças das mais variadas origens, como queima de produtos químicos, exaustão de diesel dos automóveis, utilização de fogão a lenha e principalmente à inalação ativa e passiva da fumaça dos cigarros, que é responsável por 90% dos casos de DPOC e por cerca de 85% das mortes pela doença, de acordo com o Ministério da Saúde.
Segundo pesquisas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a fumaça liberada da ponta do cigarro, ao se misturar ao ambiente, contém em média três vezes mais nicotina e monóxido de carbono e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça inalada pelo fumante. "A DPOC dá sinais discretos no início. Sentir falta de ar em atividades simples como subir escadas, praticar atividades físicas e o pigarro do fumante são alguns exemplos", alerta o médico da Disciplina de Pneumologia da Escola Paulista de Medicina/Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp), Dr. Oliver Nascimento.
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