Entre Nós
Jaime Porto
Presidente Sinprafarmas
Dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, divulgada pelo IBGE em 2013, indicam que viviam no Brasil 103,5 milhões de mulheres, o equivalente a 51,4% da população
Elas são maioria da população, passaram a viver mais, têm tido menos filhos, ocupam cada vez mais espaço no mercado de trabalho e, atualmente, são responsáveis pelo sustento de 37,3% das famílias.
Elas são mais escolarizadas, ganham menos que os homens, trabalham em jornada dupla. As mulheres também representam a maioria dos trabalhadores em tempo parcial e do setor informal e têm uma taxa de desemprego maior que o setor masculino.
No Brasil, as condições de vida e trabalho das mulheres brasileiras podem ser avaliadas através de dois indicadores básicos: o acesso ao emprego e a remuneração. Ambos são indicadores tanto de qualidade de vida, como das condições de igualdade. E, para as mulheres no Brasil, ambos demonstram a persistência de um ambiente de más condições de vida e de desigualdade.
Não é à toa que os direitos econômicos estão cada vez mais fortes na pauta do movimento de mulheres, cujas iniciativas têm como centro fortalecer a autonomia das mulheres, o que também passa por sua independência financeira e a justa remuneração de seu trabalho, prosseguindo pela profunda desigualdade de renda de nosso país que tem marcas de classe, gênero e raça. Para enfrentá-la são necessárias vontade política de nossos governos e intensa mobilização popular.
As mulheres estão mobilizadas para reivindicar seu espaço de direito, pois sabem que somente através de um esforço consciente e eficaz poderão alcançar a justiça social!
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