Fonte: Guia da Farmácia
Desde a década de 90, está regulamentada a exigência de classificação de medicamentos segundo seu grau de risco, por meio a introdução da tarja na embalagem do produto segundo seu grupo de ação e risco.
Tarja vermelha sem retenção da receita: identifica os medicamentos vendidos mediante a apresentação da receita, que não fica retida na farmácia. Esses medicamentos têm contraindicações e podem provocar efeitos colaterais graves. Na tarja vermelha está impressa a mensagem “venda sob prescrição médica”.
Tarja vermelha com retenção da receita: identifica os medicamentos que necessitam de retenção da receita, conhecidos como medicamentos psicotrópicos. Por isso, na tarja vermelha está impresso “venda sob prescrição médica – só pode ser vendido com retenção de receita”. Só podem ser vendidos com receituário especial de cor branca.
Tarja preta: identifica os medicamentos que exercem ação sedativa ou que ativam o sistema nervoso central e que, portanto, também fazem parte dos chamados psicotrópicos. Por isso, a tarja preta vem com a inscrição “venda sob prescrição médica – o abuso deste medicamento pode causar dependência”. Tais medicamentos apenas podem ser vendidos com receituário especial de cor azul.
Tarja amarela: identifica os medicamentos genéricos e deve conter a inscrição “Medicamento Genérico”, na cor azul.
Não tarjados: os Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs) apresentam poucos efeitos colaterais ou contraindicações, desde que usados corretamente e sem abusos, por isso podem ser dispensados sem a prescrição médica. Os MIPs são utilizados para o tratamento de sintomas ou males menores (resfriados, azia, má digestão, dor de dente, entre outros.).
A orientação farmacêutica é tão importante quanto a prescrição médica. Este profissional pode ainda, por exemplo, se responsabilizar pela intercambialidade – a substituição de um medicamento de marca por seu análogo genérico.
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