A criminalidade e violência estão sempre em pauta mas este assunto está muito longe de ser resolvido. O aumento das taxas de criminalidade, da violência urbana e a falta de uma política de segurança pública eficaz têm levado os municípios a uma situação limite, de crise, de perda de controle pelas autoridades e de ameaça à vida dos cidadãos. Todas as esferas de vida na cidade são afetadas pelo clima de insegurança. A área da segurança pública mais parece uma zoeira generalizada!
Ora, elaborar uma política de segurança é uma tarefa complexa. Seus custos são aparentemente elevados, ela precisa ser constantemente monitorada, revisada e atualizada e seus resultados só poderão ser notados a médio e longo prazo, envolvendo ações de prevenção, policiamento preventivo, investigação criminal, formação, treinamento e instrumentalização das polícias.
E só isto não basta. Uma firme política penitenciária tem de ser desenvolvida em conjunto com a política de segurança, fazendo-se cumprir as regras de tratamento que deve ser dado ao preso para sua reabilitação e retorno ao convívio social. Isto vale para o detento que esteja cumprindo pena, pena alternativa, prisão provisória ou liberdade condicional, em regime fechado ou aberto.
Precisamos de uma vontade política muito maior para resolver problemas tão graves e complexos. Somente com políticas integradas, isto é: política de segurança pública + política penitenciária + políticas sociais + políticas de educação + saúde + saneamento + cultura e outras destinadas a combater as desigualdades e ampliar o acesso à cidadania poderemos minimizar os impactos causados pela criminalidade em nossa sociedade.
É bom lembrarmos que a pauta das próximas eleições exige uma definição clara acerca do papel de nossos representantes na busca de soluções para enfrentar a crise da violência urbana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário