Medicamentos de última geração mudam a vida dos pacientes
Falar que eles são o futuro da ciência não é muito adequado, afinal, eles já são uma realidade no mundo e no Brasil também. Mas os medicamentos biológicos são o que há de mais avançado na Medicina e continuam a melhor aposta dos pesquisadores da área, além de uma esperança de tratamento para várias doenças crônicas.
“Eles são a mais nova geração de medicamentos no mundo. São um grande avanço. Não são drogas, não causam dependência, têm baixos efeitos colaterais e exigem baixas doses para fazer efeito”, enumera o alergista José Carlos Perini.
Os biofármacos, como também são chamados, são produzidos de forma muito diferente dos remédios convencionais. A fabricação é complexa, a partir da manipulação genética de organismos vivos, e, por isso, são mais eficazes. E também muito mais caros.
No Brasil, milhares de pessoas já utilizam esses medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a maior parte deles vinda de fora. “Eles respondem por 51% do orçamento do Ministério da Saúde. Mas há multinacionais no país produzindo os biológicos. Estamos investindo em fábricas. O objetivo é a nacionalização da tecnologia, o que vai gerar, de início, 40% de economia”, diz Marco Sireman, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde.
No Espírito Santo, pelo menos seis mil pessoas fazem uso de biofármacos sem pagar nada por isso. “São cerca de 50 tipos diferentes de biológicos para uma gama de doenças entre elas artrite reumatoide, diabetes, asma, hepatite”, cita a gerente de Assistência Farmacêutica da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), Gabrieli Fernandes Freitas.
Os biológicos não são vendidos em farmácias e também não podem ser ingeridos oralmente. A maioria é de uso subcutâneo, com aplicação feita em ambulatórios de hospitais.
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