Fonte: Portal Guia da Farmácia
Se machucar é comum e pede higienização correta para evitar infecções
Situações do dia a dia, muitas vezes até simples, podem causar alguns ferimentos. Pequenos cortes, batidas e ralados são alguns dos inconvenientes que podem aparecer em ações rotineiras. Exatamente por isso, é importante estar preparado para atender quem chega com reclamações dessa natureza.
Existem diversas maneiras de descrever e nomear os ferimentos e suas complicações. De acordo com o coordenador do centro de trauma do Hospital Samaritano de São Paulo, Dr. Diogo Garcia, a classificação médica mais usual de ferimentos segue a seguinte lógica:
Ferimentos por meios físicos: objetos que causam contusão, cortantes, perfurantes, lacerativos, escoriativos;
Ferimentos por lesões térmicas: queimaduras e geladuras;
Ferimentos por meios químicos: por exemplo, corrosões e queimaduras por ácidos.
Os ferimentos são classificados, também, de acordo com a sua descrição:
Abertos: quando há ruptura da pele com exposição de tecidos internos do organismo.
Os tratamentos dependem do tipo e das estruturas comprometidas no ferimento, mas para os mais leves, o Dr. Garcia destaca os principais tipos de assepsia:
Ralado: limpar bem com água e sabão ou produto antisséptico. Após esse processo, secar bem a ferida e não cobrir, a não ser que o ralado entre em contato com alguma parte da roupa que vá incomodar.
Cortes superficiais: demoram em média 48 horas para fecharem totalmente. O tratamento dura de sete a dez dias, que é quando o paciente não pode fazer força com a parte cortada.
Cortes profundos: são caracterizados pelas bordas de pele abertas e com sangramento que não cessa. Nestes casos, é necessário procurar o hospital.
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