Quem foi infectado com o vírus do sarampo alguma vez na vida já desenvolveu anticorpos contra ele e, assim, não pode pegar a doença de novo. Assim, essas pessoas não precisariam se vacinar contra a infecção.
Mas a questão é: como ter certeza que você caiu de cama por causa do sarampo, e não por outro vírus? Ora, os sintomas dessa enfermidade – manchas no corpo e no rosto, coceira, febre, conjuntivite, tosse… – são comuns a várias infecções. Para ter certeza que os estragos foram mesmo causados pelo sarampo, só fazendo um exame de sangue específico.
Dito de outra forma, a não ser que o diagnóstico tenha sido certeiro e confirmado pelo médico, melhor tomar a vacina, que é injetável (não confunda com a da poliomielite, que pode vir em gotinhas). A versão tríplice viral ainda protege contra caxumba e rubéola. Já a tetra viral afasta o risco de catapora, além de todas as outras encrencas que mencionamos.
A escolha entre uma e outra depende do seu histórico de vacinação e de uma conversa com os profissionais de saúde.
E um recado final importante: não caia na besteira de achar que, como o contato com o sarampo também faz o corpo produzir anticorpos, melhor não se vacinar. Até porque, enquanto a injeção não costuma trazer reações adversas – e, se elas surgem, são leves na maioria das vezes – o vírus em si já foi uma das maiores causa de mortalidade infantil no mundo (justamente em uma época em que não havia vacina).
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