Jaime Porto
Presidente Sinprafarmas
O movimento sindical entra em 2019 em ritmo de reformulação, para voltar a assumir o papel de protagonista nas discussões democráticas em torno dos direitos trabalhistas e sociais, revertendo o movimento de quebra da unidade sindical brasileira imposto pelo governo federal, através de várias medidas como a flexibilização do imposto sindical, fonte de renda prioritária das entidades, até a extinção do Ministério do Trabalho.
Apesar dos duos golpes o movimento está preparado para um amplo processo de discussão e negociação com o novo governo, representando os trabalhadores, duramente penalizados pelo desemprego que atinge 12,4 milhões de cidadãos, 11,7% da população economicamente ativa (IBGE/PNAD, novembro de 2018) e pelo aumento da informalidade e consequente precarização do trabalho.
A reforma trabalhista suprimiu direitos historicamente conquistados pelos
trabalhadores; a reforma da previdência intenta reduzir o direito a uma aposentadoria decente e outros benefícios previdenciários, os ataques a organização sindical pretendem enfraquecer a luta organizada e o congelamento da política de valorização do salário mínimo diminuir os salários; o ajuste fiscal pretende descarregar o ônus de políticas equivocadas nas costas dos trabalhadores e aposentados.
trabalhadores; a reforma da previdência intenta reduzir o direito a uma aposentadoria decente e outros benefícios previdenciários, os ataques a organização sindical pretendem enfraquecer a luta organizada e o congelamento da política de valorização do salário mínimo diminuir os salários; o ajuste fiscal pretende descarregar o ônus de políticas equivocadas nas costas dos trabalhadores e aposentados.
Ora, sabemos que a geração de empregos de qualidade, salários decentes e direitos depende fundamentalmente do crescimento sustentado da economia e da melhoria do ambiente de negócios.
Assim, vamos lutar para manter a estrutura sindical firme e forte através da união com os trabalhadores, participar ativamente do jogo democrático, exigindo amplos processos de negociação política, que envolva governo, congresso, sociedade e segmentos organizados, a única via civilizada para a construção de consensos políticos, econômicos e sociais que atendama todos os envolvidos.
Estamos organizados e esperamos que o novo governo esteja aberto para todas as negociações que se fazem necessárias, junto com o mercado e os trabalhadores.
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