O Ministério do Trabalho, criado com o espírito revolucionário de harmonizar as relações entre capital e trabalho em favor do progresso do Brasil, completou 88 anos de existência em 26 de novembro, seu último aniversário, uma vez que foi extinto pelo governo federal.
Desintegrou-se a casa dos maiores anseios da classe trabalhadora, deixando nebuloso o futuro do trabalho e suas múltiplas e complexas relações, que exigem um ambiente institucional adequado para a sua eficiência e eficácia.
No rastro dessa perda, segue-se outra: a ameaça de extinção da Justiça do trabalho, que já está na mira do novo governo federal, que parece pretender trazer de volta aos trabalhadores as condições do final do século 19.
Infelizmente, desde 2015 tem sido muitos os ataques à Justiça do Trabalho, que começaram com a redução drástica do orçamento da área, passando por inúmeras discussões equivocadas, como o acesso indiscriminado por parte dos trabalhadores e culminando com a reforma trabalhista, um retrocesso inominável, uma agressão brutal ao trabalhadores e todos aqueles que laboram em favor do trabalho. A desculpa: excesso de protecionismo! Se assim fosse, porque os desmandos contra o trabalhador jamais cessaram?
Os trabalhadores estão lutando para preservar os poucos direitos que lhes restaram, não podem aceitar os argumentos de um governo gastão e desorganizado que insiste em utilizar a crise econômica por ele mesmo provocada para justificar reformas que penalizam apenas a mão de obra brasileira, privilegiando os empresários e preservando seu bem-bom.
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