Fonte: CNTC c/infoEstadão
A Brasil Pharma teve sua falência decretada pelo Juiz Marcelo Sacramone, da 1.ª Vara de Falências de São Paulo, atendendo a pedido da própria empresa. O endividamento da rede era superior a R$ 1 bilhão.
No documento apresentado pela companhia em fato relevante, o juiz afirma que “não é plausível manter a existência de uma empresa que já confessou não ter condições de perseguir seu objeto social”.
O juiz decretou a imediata alienação dos bens e das marcas. A alienação será publicada em edital em primeira chamada com desconto de 50% do valor de avaliação, em segunda chamada de 30% do valor de avaliação e em terceira, com lances a partir de 10% desse valor.
A BR Pharma, que já foi controlada pelo BTG Pactual, chegou a ser a terceira maior empresa do varejo farmacêutico nacional, com as redes Farmais, Sant’Ana e Big Ben. A empresa estava em recuperação judicial desde janeiro de 2018.
Quando comunicou que pediria a própria falência, na semana passada, o grupo citou dificuldades para a venda da Farmais e o fato de arrecadar recursos abaixo do necessário para manter sua operação com alienação de ativos e mercadorias.
A Delloitte foi nomeada administrador judicial para arrecadar bens, documentos e livros, bem como avaliar os bens. Em 15 dias, o administrador judicial deverá apresentar os credores habilitados à massa falida, estando dispensados de habilitação os credores que já foram apresentados pela empresa.
Em virtude da decretação de falência da companhia, os negócios com as ações da Brasil Pharma foram suspensos pela B3.
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