Depois de três anos de queda, as perdas no varejo voltaram a crescer em 2018, como aponta a 2ª Pesquisa de Perdas no Varejo Brasileiro organizada pela Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe) em 12 segmentos (Atacado/Atacarejo, Calçados, Construção/Lar, Drogarias, Eletro/Móveis, Esportes, Livrarias/Papelarias, Lojas de Departamento, Magazines, Moda, Perfumarias e Supermercados).
Em 2015 o índice foi de 1,4%, em 2016 fechou em 1,32% e em 2017 atingiu a marca de 1,29%. No ano passado, a perda média chegou a 1,38% do faturamento líquido do varejo restrito de R$ 1,55 trilhão, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um aumento de 7% de um ano para o outro. Com base no cenário retratado na pesquisa, estima-se uma perda projetada para todo o varejo de aproximadamente R$ 21,5 bilhões.
Na nova pesquisa da Abrappe, as quebras operacionais continuam sendo as principais causas das perdas, com participação de 36% sobre o total. Furtos externos, com 20%, erros de inventário e furtos internos, com 13% e 11%, respectivamente, vêm na sequência, à frente de erros administrativos (9%), outros (4%), fraudes de terceiros externos, fraudes de terceiros internos (ambos com 3%) e cadastro de produtos (2%).
Nenhum comentário:
Postar um comentário