Fonte: Guia da Farmácia c/informações Correio de Uberlândia
Existem vários medicamentos com bulas grandes, como alguns para o tratamento de câncer, os que atuam no sistema nervoso central e os que são corticóides. Segundo o farmacêutico José Eduardo Fernandes, cerca de 20% dos medicamentos têm a bula grande em relação às demais. “As maiores bulas são de medicamentos importados, porque atendem as regras de outras países como os da Europa, dos Estados Unidos e da Índia, além da legislação brasileira da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e são escritos em mais de uma língua. E também os que apresentam muitas reações adversas e interações com outros medicamentos”, afirmou Fernandes.
O ideal é que o farmacêutico oriente as pessoas a lerem as bulas de todos os medicamentos e que as incentive a procurá-lo em caso de dúvida. “É importante saber a posologia para evitar uma superdosagem, mesmo que tenha sido orientado pelo médico. Podem acontecer equívocos. Além disso, é preciso ficar atento às reações adversas. Cada um reage de maneira diferente. Se ocorrer alguma reação que não estava prevista na bula, é necessário avisar ao farmacêutico e à Anvisa.
Os consumidores que quiserem tirar dúvidas sobre medicamentos, de forma mais simples que nas bulas convencionais, podem acessar o Bulário Eletrônico no site da Anvisa. Desde agosto de 2011, o órgão disponibiliza bulas de medicamentos, já ultrapassando 500 nomes, com uma linguagem mais acessível aos pacientes.
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