A Hypermarcas caminha para ser uma empresa puramente farmacêutica depois de vender sua divisão de cosméticos à multinacional de origem francesa Coty por R$ 3,8 bilhões. A transação vai reduzir a dívida líquida da Hypermarcas a zero, melhorar a estrutura financeira e deixar a companhia mais perto do grau de investimento. O negócio de medicamentos, mais resiliente e rentável, vai subir de uma participação de 55% da receita da empresa em 2014 para 67% em 2016, segundo cálculos do banco BTG Pactual.
Segundo a companhia, seus produtos atuais cobrem 51% do total de moléculas (tipos de medicamentos) existentes no mercado e há espaço para atingir 78% em até cinco anos. A empresa pode explorar mais os fármacos para problemas neurológicos e respiratórios, além de vitaminas, segundo a analista da BB Investimentos, Maria Paula Cantusio.
No acumulado do ano até setembro, a Hypermarcas aparece como segunda maior empresa no mercado brasileiro total de medicamentos e no segmento de genéricos no ranking por unidades, atrás da EMS, segundo levantamento da consultoria IMS Health. Isoladamente em setembro, porém, a Hypermercas passou à frente da EMS em número de unidades vendidas - em receita, permaneceu vice-líder.
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