As receitas médicas sempre indicam a quantidade da dosagem dos medicamentos a serem tomados. Já a distribuição do horário para a ingestão dos medicamentos fica por conta dos pacientes. No entanto, não respeitar os intervalos entre uma medicação e outra pode comprometer a eficácia do tratamento das doenças.
O farmacêutico Luís Junior explica que, de acordo com a cronofarmacologia - ciência que estuda a hora certa para administrar os medicamentos, os pacientes precisam obedecer rigorosamente os horários estipulados pelos médicos. “Ou seja, cada produto precisa ser tomado em um horário predeterminado para alcançar os melhores resultados farmacológicos”, comenta.
No caso de patologias crônicas, como hipertensão arterial ou pressão alta, a medicação é dada uma vez por dia e o horário mais indicado é o período da manhã. “A incidência do infarto do miocárdio pela manhã é três vezes superior que no período noturno. A maioria deles acontece até nove horas da manhã, período de alta atividade metabólica. Aqueles que não cumprem os horários também estão mais expostos aos ataques cardíacos”, elucida o farmacêutico.
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