Na contramão do setor
de transportes terrestres, que retraiu 9,5% no primeiro semestre deste ano,
segundo o IBGE, as distribuidoras de medicamentos fecharam o período com alta
de 11,9% nas vendas. Focando nos genéricos, em ações de redução de custos e treinamento
dos representantes, elas têm conseguido passar ao largo da recessão. Guia da Farmácia
A indústria teve o
pior primeiro semestre desde 2009, com queda de 9,1% no faturamento. Só até o
meio do ano, o comércio acumula perdas de 6,7%, o resultado mais baixo desde
2001. Em meio a números tão desanimadores, ainda há quem cresça na crise. São
aqueles que produzem itens que não dá para simplesmente deixar de comprar, como
as farmácias. Na contramão dos recordes negativos, esse setor acumula um
crescimento de dois dígitos.
Guia
da Farmácia
Já foi o tempo em que
as farmácias vendiam apenas medicamentos aos consumidores. A cada dia, as
prateleiras e gôndolas oferecem uma maior variedade de produtos. Cosméticos,
dermocosméticos, suplementos alimentares, produtos naturais e lanches rápidos
são apenas algumas das muitas opções que os clientes têm acesso nestes locais.
Hoje, os chamados não-medicamentos representam 33,24% do volume comercializado
nas grandes redes, e são considerados uma das grandes apostas para expansão do
varejo farmacêutico.
Guia
da Farmácia
Mercados
fragilizados pela retração econômica e queda no poder de compra do trabalhador;
empresas amargando prejuízos; essa é a realidade de muitos setores da economia,
entretanto, em meio à crise generalizada na área econômica, pipocam as boas
notícias sobre o setor varejista e atacadista de medicamentos. As vendas de medicamentos no Brasil ao longo
de 2016 devem manter a força e seguir em trajetória de expansão.
Ora, estas são boas notícias para empresários e trabalhadores e devem ser levadas em consideração nas próximas negociações coletivas de trabalho das categorias. Precisamos ultrapassar o patamar da reposição para alcançar o patamar do justo ganho nos ajustes salariais.
É
hora, portanto, dos trabalhadores empregarem plenamente seu preparo e
habilidade na hora de tratar das novas convenções, demonstrando através de
dados consolidados o bom desempenho econômico dos setores que são favoráveis a
uma negociação justa com os trabalhadores, sem permitir que empresários
gananciosos tentem explorar os empregados para aumentar seus lucros.
Assim,
a receita para as negociações 2017 é uma só: estar preparado e negociar, negociar,
negociar, sem se deixar intimidar!
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