terça-feira, 4 de junho de 2019

Como as pequenas farmácias enfrentam as grandes


Fonte: Exame
Quem anda pelas ruas atento às novidades no comércio já deve ter reparado no aumento do número de drogarias. á existem mais farmácias e drogarias no Brasil do que padarias, estabelecimentos até então popularmente considerados “onipresentes” no país,

Essa expansão, principalmente das grandes redes, motiva os pequenos negócios a se reinventarem para sobreviver. o mercado nos últimos anos focou na questão do preço. Como as drogarias independentes não conseguem concorrer à altura neste quesito, precisam direcionar seus esforços para o relacionamento e a prestação de serviços. 

A gestão dos pequenos passa por visualizar novos mercados, como a qualificação do serviço farmacêutico. A qualidade dos serviços prestados faz a diferença. O dinheiro não é tudo.

Novo modelo de reajuste de medicamentos será definido em 60 dias


Fonte/Imagem: Guia da Farmácia

Indústria quer um valor maior por medicamentos com inovação incremental.

O Ministério da Saúde definiu o prazo de 60 dias para que a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) conclua o novo modelo de precificação de medicamentos comercializados no País. “A gente vai colocar o prazo, como recomendação, para a CMED destravar o novo modelo”, informou o secretário de ciência, tecnologia e insumos estratégicos do ministério, Denizar Vianna. 

A mudança no modelo é aguardada por fabricantes nacionais que querem um valor maior por medicamentos aperfeiçoados em pesquisas de laboratório. Hoje, a indústria recebe o mesmo valor na venda do medicamento tradicional e do produto similar lançado com a mesma fórmula, mas que oferece melhor resultado para o paciente ao longo do tratamento. Com esta estratégia, conhecida como “inovação incremental”, os medicamentos trazem vantagens como atenuar efeitos colaterais e reduzir o tempo de tratamento.

Anvisa acaba de aprovar a primeira insulina inalável


Fonte/Imagem: Guia da Farmácia
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de aprovar a primeira insulina inalável do País. A insulina Technosphere inalável Afrezza®, anunciada pela Biomm SA e a MannKind Corporation, de ação rápida para uso antes das refeições, proporciona um melhor controle glicêmico em pacientes adultos com diabetes mellitus. Comercializada nos Estados Unidos desde sua aprovação pela Food and Drug Administration (FDA), em 2015, Afrezza® estará disponível no Brasil até o quarto trimestre deste ano, após o registro de preços pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

“A aprovação regulatória do produto no Brasil é um marco importante para a MannKind e para a nossa parceira Biomm, após anos de pesquisa clínica e comprometimento que impulsionaram o desenvolvimento dessa terapia exclusiva. Agradecemos aos mais de 6.500 pacientes adultos e voluntários saudáveis que participaram da pesquisa clínica da Afrezza”, diz o diretor executivo da MannKind Corporation, Michael Castagna.


Fornecido com um inalador pequeno, discreto e fácil de usar, Afrezza® é administrado no início da refeição e se dissolve rapidamente após a inalação para o pulmão, atingindo, imediatamente, a corrente sanguínea. Os níveis máximos de insulina são alcançados entre 12 a 15 minutos após a administração e declinam em, aproximadamente, 180 minutos. O produto apresenta dados clínicos relevantes que demonstram eficácia na redução e segurança glicêmica.

Diferenciais da insulina inalável
Afrezza® tem, entre todas as insulinas disponíveis no mercado, o perfil de ação que mais se assemelha à insulina fisiológica, já que a via de absorção (pulmão) e forma (monômeros de insulina) permitem a absorção e a ação da insulina mais rapidamente do que todas as outras opções disponíveis no mercado.

Vale salientar que Afrezza® deve ser usado em combinação com uma insulina de ação prolongada em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e não é recomendado para o tratamento da cetoacidose diabética e nem para pacientes que fumam.

O Sistema de Capitalização já nasce falido


ENTRE NÓS
Jaime Porto
Vice-Presidente Sinprafarmas

O sistema de capitalização, previsto na reforma da Previdência apresentada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro, falhou em 60% dos países que o adotaram, de acordo com estudo publicado no ano passado pela OIT (Organização Internacional do Trabalho).

Na capitalização, o trabalhador faz a própria poupança para sua aposentadoria. Entre 1981 e 2014, 30 países modificaram seu sistema – seja completamente ou uma parte dele – para adotá-la, segundo o estudo. Até o ano passado, 18 desses países já haviam feito uma nova reforma, revertendo ao menos em parte as mudanças.

Com 60% dos países que privatizaram aposentadorias públicas obrigatórias tendo revertido a privatização e com evidências acumuladas de impactos sociais e econômicos negativos, é possível afirmar que o experimento fracassou”, afirma o estudo.

Entretanto o discurso do ministro da Economia Paulo Guedes é bem diferente e insiste em afirmar que se trata da proteção das gerações futuras e criação de novos empregos. Detalhes de como seria a transição e qual o seu custo não existem.

Assim, o trabalhador vai fazer uma poupança, vai abrir uma carteira no banco, vai pagar 10% do seu salário obrigatoriamente. E o empregador também vai pagar? A União também vai pagar uma parte? As Forças Armadas entram? A polícia entra? Os servidores públicos entram? Questões sem resposta.

A insegurança jurídica desta reforma é muito grande, as dúvidas enormes, o prejuízo social gigantesco, o retrocesso inevitável. A maioria está preocupado com o tempo de seviço, com a idade e não está se preguntado: quanto vou receber quando chegar o momento.

Baseado naquilo que o governo pretende hoje, quando alcançarmos esta nova aposentadoria estaremos cansados, idoso e mal remunerados.

quinta-feira, 16 de maio de 2019

Centrais definem estratégias para greve geral de 14 de junho

Foram definidas na última sexta-feira (10) as ações das centrais sindicais contra a reforma da Previdência e a organização da greve geral de 14 de junho. Reunidas, as entidades estabeleceram calendário de atividades em conjunto às dos movimentos sociais para fortalecer todas as ações até o dia 14. Uma delas é o apoio à greve dos professores, que acontecerá na próxima quarta-feira (15), com manifestações e atos de conscientização.


Estão previstas também ações no Congresso Nacional com a formação de grupos de trabalho para participar das seções sobre a reforma da Previdência. As centrais sindicais também estarão ao lado dos trabalhadores no Encontro Nacional do Setor dos Transportes; a atividade será construída pela categoria no dia 18 de maio.

A mobilização de toda a sociedade será intensiva com a realização de plenárias em todo o País. Os presidentes das centrais e movimentos sociais participarão de encontros com o objetivo de construir a greve geral.

Para o final do mês de maio haverá mutirão de coleta de assinaturas do abaixo-assinado contra a reforma da Previdência: de 27 a 31 de maio.

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Reforma de Bolsonaro acaba com abono salarial em cinco estados


Fonte: Folha de SP
A reforma da Previdência do presidente Jair Bolsonaro (PSL) acaba com o pagamento do abono salarial em cinco estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Esse benefício é destinado a trabalhadores de baixa renda e funciona como um 14º salário, pago pelo governo. Hoje, quem tem carteira assinada e recebe até dois salários mínimos (R$ 1,9 mil) por mês tem direito ao abono, cujo valor é de um salário mínimo (R$ 998).

Mas, pela proposta, o critério da renda mensal será alterado para um salário mínimo. A medida restringe bastante o grupo de trabalhadores que podem sacar o benefício.

Em cinco estados do país vigora um piso mais alto do que o nacional. É vedado um patrão contratar um empregado em São Paulo, por exemplo, por menos de R$ 1,1 mil mensais. Dependendo da categoria, esse mínimo é até mais elevado.

Segundo o Ministério da Economia, a reforma da Previdência prevê que o parâmetro para ter direito ao abono é o piso nacional (R$ 998). A regra atual —renda mensal de até dois salários mínimos— garante que trabalhadores desses cinco estados tenham acesso ao benefício. Com a mudança de critério defendida pelo governo, o abono salarial seria cortado nos cinco estados.

Alertados sobre o risco de encerramento do benefício nessas áreas, deputados do Sul e Sudeste preparam emendas na tentativa de evitar mudanças nos parâmetros e garantir o abono.

terça-feira, 14 de maio de 2019

Farmacêuticas são processadas por manipulação de preços

Quarenta e quatro estados norte-americanos entraram com uma ação judicial em que que acusa 20 farmacêuticas fabricantes de remédios, incluindo a Teva Pharmaceuticals USA, de inflacionar os preços dos medicamentos e reprimir a competição de mais de 100 remédios genéricos, disseram promotores estaduais neste sábado.

Segundo a denúncia, apresentada ontem no Tribunal Distrital dos EUA em Connecticut, disse as empresas farmacêuticas se envolveram em “numerosas conspirações ilegais para restringir o comércio de maneira não razoável, inflacionar e manipular artificialmente os preços e reduzir a concorrência”.

Os remédios incluíam desde comprimidos e cápsulas até cremes e pomadas para tratar doenças como diabetes, colesterol alto, pressão alta, câncer, epilepsia e muito mais, segundo os procuradores. Em alguns casos, os aumentos coordenados de preços foram de mais de 1.000%, conforme a acusação.

Representantes das Farmacêuticas Teva e da Sandoz NOVN.S, outra empresa citada na ação, não responderam imediatamente a um pedido de comentário. A Teva USA é uma unidade da empresa farmacêutica israelense Teva Pharmaceutical Industries Ltd. TEVA.TA.

O processo também menciona 15 indivíduos como réus que, segundo a empresa, realizam os esquemas diariamente.

“O nível de ganância corporativa alegado nesta ação judicial é insensível e inconcebível”, disse o governador de Nevada, Steve Sisolak, em um comunicado.

O processo pede indenizações, penalidades civis e ações do tribunal para restabelecer a concorrência no mercado de genéricos.

Medicamentos fazem inflação de abril atingir maior patamar em 3 anos


O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril, que mede a inflação, alcançou 0,57%, segundo dados divulgados na última sexta-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A variação acumulada no ano foi de 2,09%. Essas duas variações são as maiores para um mês de abril desde 2016 (0,61% e 3,25%, respectivamente). O acumulado dos últimos doze meses foi para 4,94%, contra os 4,58% nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2018, a taxa foi de 0,22%. 

O resultado da inflação de abril sofreu forte influência do grupo Saúde e Cuidados Pessoais, que se destacou com a maior variação (1,51%) e o maior impacto (0,18 p.p.) entre os grupos de produtos e serviços pesquisados. As principais altas foram nos grupamentos de medicamentos (2,25%), refletindo o reajuste anual, em vigor desde 31 de março, com teto de 4,33%; higiene pessoal (2,76%), com destaque para os perfumes (de 1,45% em março para 6,56% em abril) e planos de saúde (0,80%).

Ciscando também as migalhas!

ENTRE NÓS
Jaime Porto
Presidente Sinprafarmas

A reforma da Previdência acaba com o pagamento do abono salarial em cinco estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Esse benefício é destinado a trabalhadores de baixa renda e funciona como um 14º salário, pago pelo governo.

Hoje, quem tem carteira assinada e recebe até dois salários mínimos (R$ 1,9 mil) por mês tem direito ao abono, cujo valor é de um salário mínimo (R$ 998). Mas, pela proposta, o critério da renda mensal será alterado para um salário mínimo. A medida restringe bastante o grupo de trabalhadores que podem sacar o benefício.

Como diz o ditado popular, “de moeda em moeda a viúva enche o báu”, ou talvez “a galinha enche o papo”! Assim, ciscando também as migalhas, o governo vai retirando do trabalhador todos os benefícios conquistados ao longo dos anos, para tentar encher seu cofre e dar conta do vazamento corrupto que o esvazia do outro lado.

Apertar o cinto governamental, nem pensar, tirar da educação, da saúde, da previdência, OK, cortar gastos supérfluos e desnecessários jamais, seria impensável viver sem tantos “auxílios” indenizatórios, sem frotas automotivas à disposição, sem passagens aéreas, sem mansões ou aptos funcionais incomparáveis com qualquer moradia popular, sem aposentadoria depois de 8 anos, ou sem impunidade.

E, as pessoas que decidem isso estão lá por direito, eleitas pelo voto do povo para representá-lo!

Pedidos de recurso e revisão do INSS passam a ser feitos por internet


Desde 13/5 os pedidos de revisão de valor do benefício, de recursos e de cópia de processos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) poderão ser feitos apenas pela internet, no Meu INSS, ou pelo telefone 135.

A estimativa do INSS é que atualmente esses serviços levem mais de 70 mil pessoas por mês às agências. Com as solicitações feitas pela internet ou telefone, o órgão espera melhorar o atendimento ao público e poupar trabalho e gastos aos cidadãos que precisam se descolar em busca de uma agência do órgão.

A mudança faz parte do projeto de transformação digital implantado pelo INSS para ampliar a oferta de serviços digitais.

Como acessar o Meu INSS
O Meu INSS é acessível por meio de computador ou celular. Para usar o serviço é preciso se cadastrar e obter uma senha no próprio site. Também é possível obter a senha no internet banking de instituições da rede credenciada que são Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa, Itaú, Mercantil do Brasil, Santander, Sicoob e Sicredi. Em caso de dúvida, basta ligar para o 135.

Para acessar os serviços de cópia de processo, revisão e recurso basta ir em Agendamentos/Requerimentos, escolher o requerimento ou clicar em Novo Requerimento, atualizar os dados caso seja pedido e, em seguida, escolher a opção Recurso e Revisão ou Processos e Documentos. Este último é para aqueles que buscam uma cópia de processo.

segunda-feira, 13 de maio de 2019

Nem... nem...


Fonte: Conselho Nacional de Justiça - CNJ
Está em um relacionamento sério e quer proteger o seu patrimônio no caso de uma possível separação? Já pensou em assinar um contrato de namoro? É isso mesmo. Esse documento tem o objetivo de diferir um relacionamento temporário de uma união estável (artigo 226, § 3º da Constituição Federal - http://bit.ly/ArtUniãoEstável, caracterizada como uma convivência duradoura entre duas pessoas que, morando juntas ou não, objetivam a constituição familiar. Já no contrato de namoro, se o relacionamento acabar, independentemente do tempo de duração, cada um dos ex-namorados ficam com seus respectivos bens e segue a vida normalmente. 

Fique atento! Alguns tribunais vêm entendendo que esse instrumento não é capaz de afastar ou impedir o reconhecimento da união estável e seus efeitos, cabendo ao magistrado a análise do caso para entender se aquela relação é um namoro ou uma união estável.

sexta-feira, 10 de maio de 2019

Centrais sindicais vão engrossar greve nacional da educação, dia 15


Fonte: Brasil 247
As centrais sindicais vão engrossar as mobilizações dos estudantes, professores e trabalhadores da educação no atos marcados para o próximo dia 15 de maio, greve nacional da educação. 

A decisão foi tomada em reunião nesta quarta-feira (8), que reuniu representantes da CUT, Força, UGT, CTB, CGTB, Intersindical, CSP-Conlutas, Nova Central e CSB. Para os sindicalistas, a mobilização dos educadores contra os cortes de 30% das verbas do setor, será um aquecimento para a greve geral dos trabalhadores contra a reforma da Previdência, marcada para o dia 14 de junho. 

"É um grande esquenta em todo o país para a greve geral de toda a classe trabalhadora contra o fim da aposentadoria e para dar um basta ao desemprego", explica o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre. 

"Fizemos um gol na conjuntura com a união das centrais sindicais no Dia Internacional do Trabalhador e recuperamos o sentido da data, que é rememorar as lutas já feitas e organizar as próximas batalhas da classe trabalhadora", completou. 

As centrais farão assembleias, atos, mobilizações, panfletagens nas praças, nos locais de trabalho, nas ruas da cidade, com objetivo de explicar o que a reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro impactará na vida da classe trabalhadora e dialogar com a população sobre o dia 14 de junho.

quinta-feira, 9 de maio de 2019

Testamento nas alturas?

Fonte: Conselho Nacional de Justica - CNJ
Ninguém quer passar por isso, mas imagine se algum passageiro sente-se mal, tem medo de morrer no avião e decide fazer um testamento ali mesmo, nas alturas? Pode ou não pode? O Código Civil diz que sim! De acordo com o texto, quem estiver em viagem de avião ou navio de guerra ou mercante pode fazer testamento perante uma pessoa designada pelo comandante do voo. O registro do testamento será feito no diário de bordo. 

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Dados do IBGE destroem tese da idade mínima para mulheres na reforma


Fonte: CSB
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na última sexta-feira (26) dados do levantamento Outras Formas de Trabalho da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, que mostram que as mulheres dedicaram, em média, 21,3 horas por semana com atividades domésticas em 2018, quase o dobro do que os homens gastaram com as mesmas tarefas – 10,9 horas.

Segundo a pesquisa, “estima-se que 87% da população com 14 anos ou mais realizaram afazeres domésticos e/ou cuidado de moradores ou de parentes no ano passado, o que representa 147,5 milhões de pessoas. Essa incidência é maior entre as mulheres, 93%, do que entre os homens, 80,4%”. O levantamento aponta também que, mesmo entre homens e mulheres que trabalham, a diferença de dedicação ao lar é grande, o que limita o tempo das mulheres para o trabalho remunerado.

Diante destes dados, torna-se fácil concluir que a proposta de Paulo Guedes, ministro da Economia, de estabelecer uma idade mínima de 62 anos para as mulheres se aposentarem – cumprindo pelo menos 20 anos de contribuição – é condenar as trabalhadoras a morrerem sem se aposentar. De acordo com os números do IBGE, a situação no mercado de trabalho pouco impacta na jornada doméstica feminina. Mesmo trabalhando fora, a mulher cumpre 8,2 horas a mais em afazeres domésticos do que o homem que trabalha.

No dia 3 de abril, quando fez a defesa da PEC 06 na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos deputados, o ministro Paulo Guedes declarou:

“A idade mínima atinge justamente a moça de classe média alta que talvez passou num concurso nova, nunca ficou desempregada e se aposenta aos 55, 56. Essa vai ter que trabalhar mais 7 anos e vai contribuir mais.”

Num país onde as mulheres ainda estão fadadas a jornada estendida muito superior à dos homens, como mostra o estudo do IBGE, impor uma idade mínima às trabalhadoras significa penalizá-las injustamente no momento em que o Estado deveria fornecer a elas a segurança necessária após anos de dedicação ao País, como contribuintes da Previdência, e também à família, cujos membros, com elas, em grande medida, fazem e farão parte do motor responsável pelo desenvolvimento do Brasil.

terça-feira, 7 de maio de 2019

Quarta Idade!


ENTRE NÓS
Jaime Porto
Presidente Sinprafarmas

Essa é a classificação etária de quem passou dos 80 anos, um número cada vez maior de pessoas. Pesquisas recentes mostram que já existem 125 milhões de homens e mulheres, em todo o mundo, que ultrapassaram as oito décadas de vida. No Brasil, é a parcela da população que mais cresce. Projeções mostram que, em 2039, teremos mais idosos do que crianças no país. E em 2060, a proporção será de um idoso para cada quatro brasileiros. Os brasileiros estenderam suas existências em velocidade recorde: duas vezes mais rápido que a média mundial, segundo dados comparativos da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Diferente de outras culturas que valorizam o idoso, o poder público brasileiro trata o idoso como uma ameaça às finanças do país e não como algo positivo, pois a verdade é que o investimento no idoso, deveria começar nas crianças, pois, sem o básico na juventude, ninguém chega à quarta idade.

Infelizmente, para os brasileiros, a quarta idade chega com menos sorrisos e mais desafios, pois é a partir dela que o período da velhice se torna mais perigoso. É por volta dos 80 anos que a maioria começa a perder o potencial cognitivo e aumenta a fragilidade física.

E quando se fala em envelhecimento, previdência é um espinho cruel. Hoje o governo só deseja postergar a aposentadoria, para aumentar a arrecadação, sem oferecer nenhuma compensação digna. A saúde não discute suficientemente o tratamento aos idosos; os profissionais não são preparados para atender essa população que só cresce. A educação dos médicos preza a ciência e a busca da cura, mas não a sensibilidade de conversar com os pacientes, ensina a manter a vida, mas não ensina a preservar a qualidade dela.

Pesquisa: 77% dos brasileiros têm o hábito da automedicação


Fonte/Imagem: Guia da Farmácia
Uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), por meio do Instituto Datafolha, constatou que a automedicação é um hábito comum a 77% dos brasileiros que fizeram uso de medicamentos nos últimos seis meses. Quase metade (47%) se automedica pelo menos uma vez por mês, e um quarto (25%) o faz todo dia ou pelo menos uma vez por semana. Inédita na história dos conselhos de Farmácia, a pesquisa investigou o comportamento dos brasileiros em relação à compra e ao uso de medicamentos, e servirá para subsidiar uma campanha nacional de conscientização, em comemoração ao dia 5 de maio, o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos. 

O estudo detectou ainda uma modalidade diferente de automedicação, a partir de medicamentos prescritos. Nesse caso, a pessoa passou pelo profissional da saúde, tem um diagnóstico, recebeu uma receita, mas não usa o medicamento conforme orientado, alterando a dose receitada. Esse comportamento foi relatado pela maioria dos entrevistados (57%), especialmente homens (60%) e jovens de 16 a 24 anos (69%). A principal alteração na posologia foi a redução da dose de pelo menos um dos medicamentos prescritos (37%). O principal motivo alegado foi a sensação de que “o medicamento fez mal” ou “a doença já estava controlada”. Para 17%, o motivo que justificou a atitude foi o custo do medicamento: “ele é muito caro”.

Antibióticos estão entre os medicamentos mais usados pelos brasileiros


Fonte/Imagem: Guia da Farmácia
Uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), por meio do Instituto Datafolha, identificou os medicamentos mais utilizados pelos brasileiros nos últimos seis meses e os antibióticos estavam entre eles. De acordo com o levantamento, esses medicamentos são consumidos por 42% da população no Brasil. O uso de antibióticos foi maior nas regiões Centro-Oeste e Norte (50%). O resultado é um alerta, especialmente por conta das superbactérias que têm se desenvolvido e são chamadas dessa forma, justamente, por que se tornam mais fortes por causa do uso de antibióticos de forma incorreta. 

De acordo com o levantamento do CFF, o uso de antibióticos somente foi superado para analgésicos e antitérmicos (50%). Em terceiro lugar ficaram os relaxantes musculares (24%).Os medicamentos utilizados nos últimos seis meses com prescrição, em sua maioria, foram indicados pelos médicos (69%), e a prescrição farmacêutica, regulada pelo Conselho Federal da Farmácia (CFF) em 2013, pela Resolução CFF n° 586/2013, foi citada por 5% dos entrevistados.

MP que dificulta contribuição sindical pode cair


Fonte: Folha de SP
O governo decidiu abrir negociação com sindicatos e poderá sacrificar a medida provisória que proíbe o desconto automático da contribuição que incide sobre a folha salarial. 

Lideranças das principais centrais dizem que, do jeito que está, a MP pode asfixiá-las. Por isso, pressionam seus parlamentares a barganhar um acordo com o governo em troca da reforma da Previdência. 

Neste momento, lideranças parlamentares e assessores do governo afirmam que não se trata de uma troca. Reconhecem, no entanto, que a oposição à MP uniu as centrais e os deputados que representam a causa trabalhista no Congresso, e esse bloco pode atrapalhar o avanço da Previdência.

sexta-feira, 3 de maio de 2019

Mobilização nacional dia 15/5 - Greve Geral dia 14/6

Duzentos mil de trabalhadores lotaram o Vale do Anhangabaú, no centro da capital paulista, neste Dia do Trabalhador para dizer não à reforma da Previdência. No 1º de Maio Unificado das centrais sindicais, dirigentes, autoridades, políticos e o povo de São Paulo se unem contra a PEC 06 de Bolsonaro e Paulo Guedes. 

No ato político liderado pelos presidentes das centrais, as entidades confirmaram a realização de uma greve geral para 14 de junho em todo País. A data marcará a força dos brasileiros contra a reforma. Segundo as centrais, a mobilização chegará a um grande número de categorias, que vão parar o Brasil em defesa da previdência pública.

Para o próximo dia 15 de maio, já está marcada uma mobilização nacional contra a reforma da Previdência. A iniciativa acontecerá no mesmo dia da greve geral dos professores em todo o País em defesa da aposentadoria; esta ação é um “esquenta” para a greve geral de junho.

quinta-feira, 2 de maio de 2019

Flagra!

Conselho Nacional de Justiça - CNJ
Você sabe o que significa prisão em flagrante? De acordo com o Código de Processo Penal, flagrante delito é quando a pessoa é encontrada cometendo ou logo após cometer a infração penal com os instrumentos que presumam sua culpa. Após a prisão, no prazo de 24 horas, a pessoa tem de ser apresentada a um juiz para avaliar se o ato é irregular, se deve ser mantido ou se o cidadão poderá responder em liberdade.

terça-feira, 30 de abril de 2019

Dia Nacional da Mulher!


Você não está sozinho trabalhador!


ENTRE NÓS
Jaime Porto
Presidente Sinprafarmas

Em 1º de maio comemoramos mais um Dia do Trabalho. Com a nova legislação vigente,, a reforma trabalhista e previdenciária prejudicial aos trabalhadores, os sindicatos adquiriram ainda mais importância nas lutas unitárias por geração de emprego, pagamento de salários dignos, manutenção de direitos e condições de trabalho.

Assim, o dia 1º de Maio nos lembra mais uma vez que é preciso lutar pelo cumprimento das nossas reivindicações. Entretanto, temos também o direito de comemorar a data participando dos eventos na nossa cidade ou região, momento em que reflexão e diversão estarão juntos.

Que este dia sirva para conscientizar trabalhadores e trabalhadoras da importância do sindicato nas suas vidas e das suas famílias. Por isso, trabalhador não fique estático, procure o Sinprafarmas e nele se engaje. O primeiro passo para esta participação é a sindicalização.

Trabalhador sindicalizado não está sozinho na defesa dos seus direitos e interesses trabalhistas e previdenciários. Conta com as ações sindicais em todos os níveis, através do sindicato, da federação, da confederação e, juntamente com a sua família, pode usufruir de serviços e benefícios em áreas nas quais o Estado não cumpre com seu papel.

Mercado de vitamina D movimentará US$ 3,3 bilhões até 2024


Fonte/Imagem: Guia da Farmácia
O mercado de vitamina D deve crescer de US $ 1,9 bilhão em 2019 para US $ 3,3 bilhões até 2024, segundo dados do estudo da Global Forecast to 2024“, publicado pela MarketsandMarkets.

Os principais fatores que impulsionam o crescimento desse mercado incluem a crescente conscientização sobre a deficiência de vitamina D entre os consumidores e a presença de uma grande população de pacientes-alvo em todo o mundo.

Com base em aplicações, o mercado de terapia de vitamina D é segmentado em osteoporose, raquitismo, doenças de pele, fraqueza muscular, distúrbios autoimunes e outras aplicações. Em 2018, o segmento de osteoporose foi responsável pela maior parcela deste mercado. A grande parte deste segmento pode ser atribuída ao aumento da incidência de quedas e fraturas em idosos, devido ao elevado nível de hormônios das paratireoides e à má absorção de cálcio nas dietas.

Genéricos crescem em confiança no Brasil


Fonte/Imagem: Guia da Farmácia
Seja pela classe médica, pelos padrões de qualidade ou pela rigorosidade dos testes, é fato que os genéricos são cada vez mais consumidos. Entretanto, ainda há muito potencial para que esses medicamentos ganhem cada vez mais relevância no País

Os medicamentos genéricos estão conquistando a preferência dos médicos brasileiros, segundo aponta um estudo realizado pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos) com base nos dados do Close-Up, que analisa o receituário de medicamentos apresentados nos balcões das farmácias no País.

O levantamento mostra que os genéricos constituíram o segmento que mais cresceu nas prescrições médicas nos últimos cinco anos. De um total de 439,6 milhões de receitas auditadas, os genéricos registram avanço de 116,58% desde 2013 até 2016.

Além do médico, o farmacêutico também desempenha um papel importante para indústria e o avanço do setor. Muitas vezes, é esse profissional que esclarece o consumidor sobre as opções existentes nos mercados de genéricos e similares, e que podem substituir os medicamentos de referência.

Cultivando a segurança no trabalho

Conselho  Superior de Justiça do Trabalho - CSJT

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Bancos compartilharão dados de clientes com integração de plataformas

Imagem: Marcelo Camargo Ag Brasil
Fonte: Ag. Brasil
As instituições financeiras vão compartilhar dados, produtos e serviços por meio de abertura e integração de plataformas e infraestruturas de tecnologia. Esse é o chamado open banking, em que os dados bancários pertencem aos clientes e não às instituições financeiras.

Por meio do open banking, clientes bancários poderão, por exemplo, visualizar em um único aplicativo o extrato consolidado de todas as suas contas bancárias e investimentos. Também será possível, por este mesmo aplicativo, fazer uma transferência de recursos ou um pagamento, sem a necessidade de acessar diretamente o site ou aplicativo do banco”, diz o BC, em nota.

Os requisitos estabelecidos pelo Banco Central indicam que deverão ser compartilhadas, inicialmente, as seguintes informações e serviços: produtos e serviços oferecidos pelas instituições participantes (localização de pontos de atendimento, características de produtos, termos e condições contratuais e custos financeiros, entre outros); dados cadastrais dos clientes (nome, número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF, filiação, endereço, entre outros); dados transacionais dos clientes (dados relativos a contas de depósito, a operações de crédito, a demais produtos e serviços contratados pelos clientes, entre outros); e serviços de pagamento (inicialização de pagamento, transferências de fundos, pagamentos de produtos e serviços, entre outros).

De acordo com o comunicado do BC, o compartilhamento de dados cadastrais e transacionais dos clientes, bem como de serviços de pagamento, depende de prévio consentimento do cliente.

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Extinto o horário de verão


Fonte: Ag. Brasil
O Brasil não adotará mais o horário de verão a partir deste ano. O presidente Jair Bolsonaro assinou hoje (25/4) decreto que extingue a medida, em cerimônia no Palário do Planalto. A decisão foi baseada em recomendação do Ministério de Minas e Energia, que apontou pouca efetividade na economia energética, e estudos da área da saúde, sobre o quanto o horário de verão afeta o relógio biológico das pessoas.

“As conclusões foram coincidentes. O horário de pico hoje é às 15 horas e [o horário de verão] não economizava mais energia. Na saúde, mesmo sendo só uma hora, mexia com o relógio biológico das pessoas”, disse, ressaltando que não deve haver queda na produtividade dos trabalhadores nesse período.

De acordo com o secretário de Energia Elétrica do MME, Ricardo Cyrino, a economia de energia com o horário de verão diminuiu nos últimos anos e, neste ano, estaria perto da neutralidade. “Na ótica do setor elétrico, deixamos de ter o benefício”, disse.

quinta-feira, 25 de abril de 2019

Corrupção é tudo igual?

Conselho Nacional de Justiça - CNJ
A corrupção pode ser passiva ou ativa. É passiva quando o crime é praticado por funcionário público contra a administração pública. Nesse caso, ele recebe ou aceita uma vantagem indevida para si ou para os outros. A pena é de reclusão de dois a oito anos e multa. Já a corrupção ativa é quando o crime é cometido por um particular, que aceita vantagem em troca de algum tipo de favor ou benefício. Nesse caso, a pena é de reclusão e varia de dois a doze anos de reclusão e multa. 

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quarta-feira, 24 de abril de 2019

Governo oferece R$ 40 mi em emendas para deputados que votarem pela reforma


Fonte: Finanças Yahoo
O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), ofereceu um acréscimo de R$ 40 milhões no valor das emendas parlamentares concedidas até 2022 para cada deputado que votar favorável à reforma da Previdência no plenário da Câmara. As informações são do jornal Folha de São Paulo. 

A oferta foi confirmada à Folha de S. Paulo por líderes de cinco partidos integrantes da base do governo de Jair Bolsonaro (PSL). Segundo eles, Onyx anunciou a proposta na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na semana passada. 

O bônus pelos votos aumentaria em 65% o valor que cada parlamentar pode manejar no Orçamento federal de 2019 para obras e investimentos em infraestrutura em suas bases eleitorais de atuação. 

Atualmente, os deputados federais têm direito a R$ 15,4 milhões em emendas parlamentares por ano. Com os R$ 40 milhões extras até 2022 - sendo R$ 10 milhões por ano -, o montante ultrapassaria R$ 25 milhões.

Saiba mais

Governo nega acesso à Folha e reitera blindagem sobre dados de Previdência

Fonte: UGT
O Ministério da Economia se negou novamente nesta segunda (22) a abrir pareceres e estudos técnicos que embasaram proposta de emenda à Constituição (PEC) da Previdência. Em resposta a um recurso de acesso a informações apresentado pela Folha, a pasta reiterou que a consulta aos documentos é restrita a servidores públicos e autoridades devidamente autorizados. 

Reportagem publicada neste domingo (21) mostrou que a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, vinculada ao ministério, blindou esses papéis. 

A decisão consta de resposta a pedido do jornal, formulado com base na Constituição e na Lei de Acesso à Informação (LAI), cujo objetivo é o de conhecer com mais profundidade estatísticas, dados econômicos e sociais que sustentam o texto em tramitação no Congresso. 

A solicitação foi enviada ao governo em 12 de março e negada em 15 de abril. A Folha recorreu, argumentando que não há justificativa para a restrição do acesso aos dados que subsidiam um projeto já apresentado publicamente. Também ponderou que a população tem o direito de conhecer os argumentos técnicos que sustentam mudanças significativamente impactantes em sua vida. 

Nesta segunda, ao dar resposta ao recurso, a Secretaria de Previdência reiterou que, em seu entendimento, os documentos solicitados são preparatórios, ou seja, usados como fundamento de “tomada de decisão ou de ato administrativo”. (...)

Ainda cabem mais recursos à Folha na esfera administrativa. A negativa do governo gerou reação de congressistas, que preparam ações judiciais para derrubar o sigilo.

terça-feira, 23 de abril de 2019

Drogaria São Paulo abre loja na esquina mais famosa da capital paulista


A Drogaria São Paulo inaugurou em 22/4 uma nova loja localizada na esquina mais emblemática da cidade de São Paulo: Av. Ipiranga com São João, fortalecendo ainda mais sua ligação com a cidade. “A Drogaria São Paulo, que é reconhecida pelos consumidores paulistanos como a melhor marca de farmácia da cidade, passa a contar com mais uma loja em São Paulo. E não existe lugar melhor para a Drogaria São Paulo estar do que na esquina mais famosa da cidade. Uma marca que tem muitos anos, muitas lojas e uma grande conexão com o paulistano, tinha que fazer parte desse cenário”, conclui o diretor de operações do Grupo DPSP, Felipe Zogbi.

"Top Secret!"


ENTRE NÓS 
Jaime Porto 
Presidente Sinprafarmas 

O jornal Folha de S.Paulo divulgou dia 21/4 que o Ministério da Economia decretou sigilo sobre estudos e pareceres técnicos que embasaram a PEC 06, da reforma da Previdência. A iniciativa se deu após a Folha solicitar à pasta o acesso aos documentos por meio da Lei de Acesso à Informação. 

Ao se recusar a fornecer as informações pedidas pelo jornal, o governo afirmou que impôs “nível de acesso restrito aos dados por se tratarem de documentos preparatórios”. Assim, os brasileiros, afetados diretamente pelas mudanças nas pensões e aposentadorias, não terão acesso às justificativas, estatísticas e dados econômicos e sociais que “sustentam” a PEC. 

O brasileiro trabalhador já compreendeu que a reforma da Previdência lhe trará enormes prejuízos, uma vez que sua intenção é retirar da Constituição Federal direitos e garantias à seguridade social, beneficiando banqueiros e grandes empresários. É sempre bom lembrar que no Brasil, 5% da população detém a mesma riqueza dos demais 95% e 6 pessoas, a mesma riqueza dos 100 milhões mais pobres. Esta é nossa realidade. 

Basta um olhar analítico para perceber que o discurso sobre “acabar com privilégios” é falácia. Supersalários que não necessitam dos “benefícios da Previdência” continuam firmes e fortes, enquanto a aposentadoria dos menos favorecidos, que dependem totalmente da Previdência, será extinta gradualmente. 

Neste contexto polêmico é no mínimo muito estranho recusar o acesso a tais informações. Então as perguntas se aglomeram: Existem de fato tais informações? Justificam de fato a necessidade tão urgente da Reforma? Para quem nossos políticos legislam de fato? Como será a última etapa da vida dos trabalhadores brasileiros?

Governo decreta sigilo sobre estudos que embasam reforma da Previdência


Fonte: Folha de SP
O jornal Folha de S.Paulo divulgou neste domingo (21) que o Ministério da Economia decretou sigilo sobre estudos e pareceres técnicos que embasaram a PEC 06, da reforma da Previdência. A iniciativa se deu após a Folha solicitar à pasta o acesso aos documentos por meio da Lei de Acesso à Informação. 



Ao se recusar a fornecer as informações pedidas pelo jornal, o governo afirmou que impôs “nível de acesso restrito [aos dados] por se tratarem de documentos preparatórios”. Assim, os brasileiros, afetados diretamente pelas mudanças nas pensões e aposentadorias, não terão acesso às justificativas, estatísticas e dados econômicos e sociais que “sustentam” a PEC. 

Reforma da Previdência abre espaço para taxar até vale-refeição e férias.


Fonte: UOL
O texto da reforma da Previdência propõe que as alíquotas de contribuição para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) passem a incidir sobre rendimentos do trabalho “de qualquer natureza”, não só no salário-base. 

A reforma não cita explicitamente que itens seriam esses de “qualquer natureza”, mas, para especialistas, isso poderia incluir a taxação de benefícios como vale-refeição, adicional de férias e participação nos lucros. Esses elementos poderiam integrar a base de cálculo da contribuição previdenciária. 

O governo fala que a medida se dá para resolver um “intenso debate jurisprudencial”, mas especialistas ouvidos pelo UOL indicam aumento de arrecadação e impacto nos ganhos do trabalhador.

O empregado pode passar a ganhar menos...

segunda-feira, 22 de abril de 2019

Dez contribuições indispensáveis do balconista para a farmácia


1. Manter um bom layout e ambiente de loja O ambiente da drogaria e a disposição dos produtos “conversam” com os clientes, especialmente os de perfil visual, portanto o balconista deve ter ciência de que a limpeza e a arrumação da empresa, das prateleiras, gôndolas, balcão e também dos produtos são ações que contribuem para a volta dos clientes e até para a fidelização. Desse modo, é importante verificar se o ambiente está organizado, se os produtos estão em ordem, nos locais certos, se estão limpos, com preço, com a face voltada para a frente e se estão sendo repostos continuamente para não dar a impressão de empresa falida, sem produtos. 

2. Recepcionar e atender o cliente com profissionalismo e de forma personalizada Como muitas farmácias e drogarias são bem parecidas em estrutura física e nos produtos dispensados e comercializados, uma das melhores formas de se diferenciar é pelo atendimento realizado pela equipe. Os clientes querem se sentir bem e únicos enquanto estão sendo atendidos, querem estar em um ambiente agradável, portanto os balconistas precisam estar atentos às necessidades e desejos dos clientes, desde o momento que entram no estabelecimento até a saída do mesmo. Entre as ações simples que podem e devem ser aplicadas estão: cumprimentar o cliente; chamar pelo nome, não esquecendo o “senhor” e “senhora”; dar um aperto de mão; manter contato visual; ouvir atentamente; perguntar se precisa de alguma informação, se tem dúvidas; e sempre agradecer pela preferência. Mostrar que está ali para auxiliar o cliente. Contrariamente, ações que não devem ser praticadas são: não cumprimentar o cliente, deixar o cliente esperando no balcão enquanto conversa com outro colega da equipe, atender o cliente olhando o que está acontecendo ao redor, não olhar nos olhos do cliente, entregar o produto e mandar ir para o caixa, entre outras. 

quinta-feira, 18 de abril de 2019

Multa por dirigir embriagado!

Conselho Nacional de Justiça - CNJ

Quem mistura álcool com direção pode pagar caro - literalmente. Além das penas de detenção ou de suspensão para dirigir, ainda é preciso pagar a multa de até R$ 2.934,70 (http://bit.ly/DirecaoEBebida). Mais importante que não ter esses prejuízos, é evitar acidentes e até a morte. No trânsito, não custa lembrar: se beber, não dirija.

Balconista: atuação indispensável


O papel do balconista que atua nas farmácias vai muito além do atendimento ao público. Braço direito do farmacêutico, este profissional ganha cada vez mais importância para o setor

Ele é a primeira pessoa a ter contato com o cliente e, muitas vezes, responsável pela primeira impressão que se tem da farmácia. O balconista representa a própria empresa. Ele é o elo entre o ponto de venda (PDV) e o consumidor e deve encarar essa tarefa com seriedade, profissionalismo e uma boa dose de gentileza. “Ele age como ‘relações públicas’ da farmácia e tem como objetivo o bom atendimento ao cliente, trazendo, assim, bons retornos para a farmácia e para si mesmo”, comenta a consultora especializada em varejo farmacêutico, Silvia Osso. Ela aponta esse profissional como o responsável direto pela venda. “A sua função é mostrar as qualidades e os benefícios dos produtos para que o próprio consumidor possa decidir. Essa relação interfere diretamente na venda ou permanência de um produto nas prateleiras”, diz Silvia.

A especialista completa afirmando que hoje em dia o balconista deve ser muito mais do que um vendedor. “É preciso saber como atender bem o cliente, afinal de contas, muitas vezes um sorriso ou uma cara amarrada pode determinar a compra ou não da mercadoria. Além disso, a maioria dos balconistas deve fazer cursos e se aprimorar, sobretudo porque as exigências do mercado são muitas. Com os conhecimentos adquiridos, conseguem credibilidade junto aos clientes”, recomenda.

Mas não é apenas pelas habilidades como vendedor que esse profissional se destaca. A farmacêutica-bioquímica, docente do Curso Técnico em Farmácia e cursos livres do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial de São Paulo (Senac-SP) e de pós-graduações na Universidade Cruzeiro do Sul e autora do livro Balconista de Farmácia, pela Editora Senac-SP, Claudia Caresatto, conta que ele também auxilia o farmacêutico na assistência farmacêutica, atuando principalmente nas etapas de dispensação, conservação e controle de estoque de medicamentos e produtos para saúde (correlatos). “Atuar como balconista em farmácias e drogarias não é como exercer essa mesma função em outras empresas do segmento varejista, como em uma loja de roupas ou sapatos, uma vez que os medicamentos são produtos utilizados na manutenção, prevenção ou recuperação da saúde das pessoas. Se um medicamento for fornecido de forma errada, ou se a concentração estiver equivocada, ou, ainda, se a informação prestada não foi adequada ou de fácil entendimento pelo cliente, o mesmo o utilizará de forma distorcida e poderá ter uma complicação ou agravamento de seu quadro clínico”, comenta Cláudia.

Uma função cheia de nuances e responsabilidades que faz com que o balconista tenha que conhecer bem mais do que o funcionamento de uma farmácia. Ele precisa entender e atender às necessidades do cliente e ainda gerar experiências de compra positivas e capazes de serem transformadas em fidelização.

quarta-feira, 17 de abril de 2019

Quem está acima do Supremo?


ENTRE NÓS
Jaime Porto
Presidente Sinprafarmas

Mais uma vez o Supremo Tribunal Federal está envolto em um caso no mínimo inusitado, que envolve o inquérito aberto pelo ministro Alexandre de Moraes, para investigar “fake news” e ofensas contra integrantes da Corte.

O ministro autorizou buscas de documentos e arquivos digitais e determinou o bloqueio de contas em redes sociais de investigados e a retirada de reportagem publicada em revista. Ordenou que todos prestassem depoimento à Polícia Federal. Os mandados foram baseados em opiniões negativas dessas pessoas sobre o STF e em ofensas à Corte. Em alguns casos, as buscas se basearam no que o STF considerou ser ameaça ao tribunal.

A decisão de proibir a divulgação de reportagem configura claramente censura, vedada pela Constituição, cujos princípios deveriam ser resguardados exatamente pelo STF e o precedente que se abre com a medida é uma ameaça grave à liberdade de expressão e a democracia. Este imbróglio dividiu o próprio tribunal, que já julgou diversos casos deixando claro que a liberdade de expressão prevalece mesmo sobre outros direitos que a Constituição assegura, de tal maneira que a intimidade e a imagem de pessoas públicas têm uma proteção menor e um escrutínio maior em benefício do bom funcionamento da democracia.

Mais um caso que tira o brilho da corte mais importante do país e que deixa no ar a pergunta: quem está acima do Supremo para dirimir os desvios que ocasionalmente possam ocorrer? Sim porque este não foi o primeiro e certamente não será o último.

Reforma Trabalhista: 12 direitos suprimidos na CLT; saiba quais


Fonte: Diap
Esse debate é recorrente. Os empresários sempre que se referem à Reforma Trabalhista afirmam, com empáfia, que não houve supressão de direitos. O relator do projeto na Câmara, ex-deputado Rogério Marinho (PSDB-RN) e atual secretário da Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia, disse, nesta terça-feira (16), num debate no Congresso sobre a reforma da Previdência, quando foi questionado pelo deputado Rogério Correia (PT-MG), Martinho pediu para que Correia apontasse quais direitos haviam sido suprimidos com a Lei 13.467/17, a Reforma Trabalhista.

Diante da pertinência do momento, já que a reforma da Previdência é complementar à Emenda à Constituição (EC) 95/16, como a Trabalhista também o é, listamos, a fim de esclarecer e registrar, os direitos que foram suprimidos com a Reforma Trabalhista, em vigor desde 11 de novembro de 2017.

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