terça-feira, 13 de agosto de 2019

Bolsonaro interrompe política de aumento real para o salário mínimo


ENTRE NÓS
Jaime Porto
Vice-presidente Sinprafarmas

O projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias elaborado pela equipe econômica do governo estabelece que o valor do salário mínimo em 2020 será de R$ 1.040, um aumento de R$ 42 em relação aos atuais R$ 998. A nova regra define que não haverá aumento real do salário mínimo. Ele será corrigido apenas pela inflação medida pelo Índice Nacional do Preços ao Consumidor (INPC).

A proposta representa uma mudança em relação ao modelo de reajuste do mínimo implantado nos governos anteriores. No cálculo vigente até o reajuste de 2019, o salário mínimo foi corrigido levando em conta a inflação no ano anterior somada ao PIB de dois anos antes, o que permitiu alta real em períodos de crescimento econômico.

Pouco se fala a respeito, mas os sucessivos aumentos do salário mínimo nos últimos anos, que fizeram com que o valor da menor remuneração paga no país aumentasse consideravelmente, de 2003 a 2019, são resultado de uma extensa mobilização conjunta das centrais sindicais brasileiras, que deveria seguir até 2023, conforme o acordado.

Entretanto, o presidente Bolsonaro interrompe essa política de aumento real do salário. Se o valor de 2020 mantivesse o mesmo cálculo, seria acrescido 1,1% ao reajuste, referente ao crescimento do PIB de 2018.

Se a medida for concretizada, o governo ganhará uma folga nas contas públicas, porque o aumento do salário mínimo reajusta automaticamente benefícios previdenciários. Para cada R$ 1 de aumento no valor do mínimo, o governo amplia cerca de R$ 300 milhões as despesas anuais.

Mais um “boleto” para o trabalhador pagar.

Público masculino vem ganhando espaço no mercado de HPC

Preocupado com a saúde e com o bem-estar, o público masculino vem ganhando cada vez mais espaço no mercado de produtos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPC). Assim, fazendo com que as empresas do setor concentrem sua atenção neste nicho, principalmente às vésperas do Dia dos Pais.

De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), este segmento obteve uma ampliação da cesta de compras. As vendas eram mais concentradas em desodorantes, lâminas de barbear e perfumes. Agora as vendas envolvem outras categorias, como xampus e finalizadores para os cabelos e os artigos destinados aos cuidados com a barba.

“O interesse dos homens por produtos específicos para as suas necessidades vem aumentando a cada dia. Afinal, eles entendem que o cuidado pessoal contribui para se ter mais saúde, bem-estar e autoestima”, explica o presidente-executivo da Abihpec, João Carlos Basilio.

A onda de barbearias é um sinal de que o público masculino também tem buscado serviços exclusivos. Além disso, os frequentadores destes estabelecimentos ainda esperam ser atendidos por profissionais devidamente capacitados. Eles esperam que os profissionais tratem do cabelo e da barba e deem boas dicas de cuidado e produtos para uso em casa.

Dessa forma, atentas aos movimentos de mercado, as empresas do setor já desenvolvem itens destinados especialmente a este público. Exemplo disso é a maior oferta de produtos que, em sua formulação, levam em conta as características do homem. Por exemplo, a pele do homem tende a ser mais oleosa do que a das mulheres.

“A indústria de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos acompanha as tendências do mercado masculino. Ela oferece cada vez mais produtos capazes de satisfazer as diferentes preferências e necessidades do consumidor”, afirma Basilio.

Um quarto da população brasileira se automedica todos os dias


Pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), por meio do Instituto Datafolha, constatou que a automedicação é um hábito comum a 77% dos brasileiros que fizeram uso de medicamentos nos últimos seis meses. Quase metade (47%) se automedica pelo menos uma vez por mês, e um quarto (25%) o faz todo dia ou pelo menos uma vez por semana. Inédita na história dos conselhos de farmácia, a pesquisa investigou o comportamento dos brasileiros em relação à compra e ao uso de medicamentos. A pesquisa servirá para subsidiar uma campanha nacional de conscientização, em comemoração ao dia 05 de maio, o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos.

De acordo com o estudo existe ainda uma modalidade diferente de automedicação, a partir de medicamentos prescritos. Nesse caso, a pessoa passou pelo profissional da saúde, tem um diagnóstico, recebeu uma receita, mas não usa o medicamento conforme orientado, alterando a dose receitada. Esse comportamento foi relatado pela maioria dos entrevistados (57%), especialmente homens (60%) e jovens de 16 a 24 anos (69%). A principal alteração na posologia foi a redução da dose de pelo menos um dos medicamentos prescritos (37%). Assim, o principal motivo alegado foi a sensação de que “o medicamento fez mal” ou “a doença já estava controlada”. Para 17%, o motivo que justificou a atitude foi o custo do medicamento.


Fontes buscadas para realizar a automedicação

Mínimo sem aumento real em 2020

Fonte: UOL
Dia 08/08 foi aprovado pela Comissão Mista Orçamentário (CMO) o aumento do salário mínimo para 2020. O valor, que é de 998,00, vai para 1040,00 e não apresentará ganho real, ou seja, foi reajustado apenas de acordo com a inflação. 

O projeto, que propõe um acréscimo de 4,2%, foi elaborado pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e leva em conta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), um índice de inflação medido pelo IBGE. 

Agora a proposta precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional e, por fim, seguirá para a sansão do presidente Jair Bolsonaro. Aumentos reais, ou seja, acima da inflação, só acontecerão com a aprovação das reformas fiscais, como a da Previdência.

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...