terça-feira, 17 de julho de 2018

Governo publica decreto que antecipa parcela do 13º para aposentados

Imagem: Antonio Cruz/Ag Brasil
Fonte: Ag Brasil
O decreto que antecipa a primeira parcela do 13° salário de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi publicado na edição de hoje (17) do Diário Oficial da União. A medida foi assinada ontem (16) pelo presidente Michel Temer e prevê que o pagamento ocorra junto com a remuneração de agosto. 

A primeira parcela do abono anual corresponderá a até 50% do valor do benefício. O valor restante será pago com a remuneração de novembro. De acordo com o governo federal, a medida deve injetar R$ 21 bilhões na economia do país e movimentar o comércio e outros setores. 

Como determina a legislação, não haverá desconto de Imposto de Renda na primeira parcela paga a aposentados e pensionistas do INSS. O imposto sobre o valor somente pode ser cobrado na segunda parcela da gratificação natalina, a ser paga em novembro.

Farmácias ampliam serviços


As farmácias estão diversificando para conquistar clientes. Elas começam a investir nas chamadas “salas clínicas”, espaços para a prestação de serviços ligados à saúde (medição de glicose e pressão) e vacinas. Além disso, ampliam as áreas de vendas de produtos de higiene e beleza, que já respondem por mais de 30% da receita do setor. A Associação Brasileira das Farmácias (Abrafarma) vê que o potencial de faturamento com a aplicação de vacinas é de R$ 6 bilhões a R$ 8 bilhões ao ano. 

O segmento faturou em 2017 mais de R$ 44 bilhões e conta com 7,2 mil lojas. “Trabalhar com outros produtos é fundamental na estratégia da farmácia. É o que ajuda no resultado porque a margem no medicamento é controlada. Ajudamos a ter um cliente mais consciente, e isso ajuda no consumo”, afirma Sergio Mena Barreto, presidente executivo da Abrafarma. 

Desinformação sobre saúde impera no Brasil


Estudo A saúde na percepção dos brasileiros, realizado pela Ipsos, multinacional francesa de inteligência de mercado, revelou que o Brasil é vice-campeão entre as nações com maiores índices de percepção equivocada em relação a dados de saúde da população. A pesquisa reuniu 825 entrevistados de 38 países.

O Brasil só perde para a África do Sul no ranking e é seguido por Filipinas, Peru e Índia. Um dos dados mais emblemáticos refere-se ao desconhecimento sobre a incidência do diabetes. Os entrevistados foram questionados sobre quantas pessoas num grupo de 100, com idades entre 20 e 79 anos, sofrem da doença em sua terra natal. Os brasileiros acreditavam ser 47%, quando o índice real é de 10%. “É uma grande desproporção e que revela como a população superestima a extensão das doenças”, afirma Marcos Calliari, CEO da Ipsos.

Do total de pesquisados, 35% relataram ter dificuldade pessoal de acesso à saúde, enquanto 64% só acionam um profissional quando apresentam indisposição, dor ou sintomas claros de doenças. A pesquisa revela um campo vasto para a atuação dos farmacêuticos clínicos, que estão mais próximos da população e podem ajudá-la a mudar hábitos em prol de uma gestão de saúde mais efetiva.

A situação da saúde também é uma preocupação geral para 76% dos brasileiros, sendo que 42% a definem como extremamente ruim. O estudo também apontou que 64% dos entrevistados pagam pelos medicamentos utilizados, enquanto que 25% dividem-se entre pagar pelo remédio e também retirar pelo SUS. Apenas 11% afirmaram retirar o produto exclusivamente por meio do SUS.

Outro levantamento da Ipsos, As novas Caras do Brasil, revela que 51% das mulheres consomem OTC (medicamentos isentos de prescrição) em farmácias, contra 42% dos homens. Do total, 48% afirmam utilizar medicamentos de uso contínuo, sendo que a população acima de 50 anos é a que mais consome (61%). Foi destacado ainda que a hipertensão é a principal doença em tratamento nos domicílios pesquisados (39%), seguida do diabetes (28%).

Quanto vale o mercado farmacêutico brasileiro?


Fonte: Guia da Farmácia c/info Perfil da Indústria Farmacêutica – Sindusfarma
O mercado brasileiro de medicamentos movimentou, no ano passado, R$ 56,80 bilhões ou US$ 17,79 bilhões (canal farmácia, valor líquido – desconto médio de 40,55%), com um crescimento, em reais, de 11,73% em comparação ao mesmo período em 2016, segundo a IQVIA. Esses dados fazem com que o Brasil represente, aproximadamente, 2% do mercado mundial, sendo o oitavo país em faturamento no ranking das vinte principais economias.

Na América Latina, o Brasil é o principal mercado, na frente do México (US$ 5,4 bilhões) e da Argentina (US$ 5,4 bilhões). Em 2017, o mercado nacional de medicamentos foi composto por 241 laboratórios farmacêuticos autorizados para comercializarem medicamentos. do total, 40% (97) possuem capital de origem internacional e 60% (144) possuem o capital de origem nacional.

Dentro do canal farma, as empresas multinacionais representam cerca de 52,44% do mercado em faturamento e 34,75% em unidades vendidas (caixas). Já as empresas nacionais apresentam aproximadamente 47,56% do mercado em faturamento e 65,25% em unidades vendidas (caixas). A crescente participação dos genéricos foi o principal impulsionador da liderança em vendas por unidades. 

Acorda Brasil, as futuras gerações estão precisando de socorro, de novo!

ENTRE NÓS 
Jaime Porto 
Presidente Sinprafarmas

“O Brasil, que vinha reduzindo suas taxas de mortalidade infantil com índices melhores que a média mundial nos últimos 26 anos, teve, em 2016, o primeiro dado estatístico de retrocesso: 14 óbitos infantis a cada mil nascimentos, um aumento de aproximadamente 5% sobre o ano anterior. Ministério da saúde culpa vírus zika e a crise econômica. Depois do dado negativo, o cenário da mortalidade infantil no país não tem prognóstico de melhora. A tendência é que ele volte a aumentar em 2017, segundo dados preliminares da Unicef.” (Brasil247)

Lamentavelmente este não é um cenário que surpreenda, mas simplesmente um cenário anunciado pelos sucessivos atos irresponsáveis do governo que congelaram os recursos para a área da saúde, com a aprovação da PEC do Teto, que interferiu diretamente em programas sociais e resultou nesta estatística vergonhosa. As crianças nas menores faixas etárias, de famílias pobres são as mais impactadas pelas sucessivas crises econômicas provocadas por um poder público gastão e corrupto que privilegia apenas seus pares.

A implantação de programas sociais como o Bolsa Família e “Estratégia da Família” foram grandes colaboradores para a redução da mortalidade infantil, mas a “pseudo” austeridade orçamentária federal reduziu a cobertura destes programas atingindo diretamente a saúde de crianças menores de cinco anos. Portanto nenhuma novidade que o número de mortes voltasse a crescer, com perspectivas de aumentar ainda mais.

Faltam cuidados pré-natal, cuidados com as gestantes, cuidados durante o parto, cuidados com o bebê após o nascimento, cuidados durante o período de aleitamento, cuidados com as vacinas necessárias. Precisa dizer mais?

A partir desta segunda, consulta ao saldo do PIS está liberada

Fonte: Agência Brasil
A Caixa Econômica Federal disponibiliza, a partir desta segunda-feira (16), a consulta ao saldo da conta individual de participação no Programa de Integração Social (PIS).

Para saber o valor que terá direito a receber a partir de agosto, o beneficiário pode acessar o site da Caixa ou ligar para o telefone 0800-7260207. Também é possível consultar o saldo nas agências bancárias ou caixas eletrônicos da instituição, desde que o interessado tenha o Cartão Cidadão. Todo trabalhador cadastrado no fundo entre 1970 e 4 de outubro de 1988 (data em que a Constituição Federal foi promulgada) e que ainda não tenha sacado o saldo da conta individual tem direito a receber o valor correspondente à cota de participação. Para isso, é preciso se certificar de que o empregador contribuiu para o PIS/Pasep do funcionário.

Já os servidores e ex-servidores públicos, civis ou militares, devem consultar os canais de atendimento do Banco do Brasil para saber se fazem jus a receber a cota do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).

Os valores do PIS-Pasep estarão disponíveis, corrigidos, a partir de 8 de agosto para clientes da Caixa e do Banco do Brasil. E de 14 de agosto a 28 de setembro para os beneficiários que não são clientes dos dois bancos públicos.

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