terça-feira, 9 de maio de 2017

A Reforma de viés fiscal

Entre Nós
Jaime Porto
Presidente Sinprafarmas

O toma lá dá cá continua a todo vapor entre presidência, congresso nacional e senado para que as reformas trabalhistas e previdenciária sejam aprovadas. O governo não vê a hora de desfechar o golpe fatal na CLT e INSS, reduzindo suas despesas e as despesas dos empresários, tirando da parte mais vulnerável e mantendo seus privilégios.

Assim um grande retrocesso começa a se materializar. Com o tempo a carteira do trabalho será item fora de uso, a previdência será inviável, uma vez a possibilidade de contribuição será reduzida, as aposentadorias serão inatingíveis, pois, em um mercado que pejotiza o trabalho ninguém conseguirá trabalhar durante quarenta anos para conseguir o benefício.

Não haverá proteção ao trabalhador, a representação trabalhista não terá força para atingir toda a categoria, uma vez que os acordos individuais prevalecerão sobre o legislado. Como um punhado de trabalhadores poderá ter força para negociar com o detentor do poder econômico?

Além disso a justiça do trabalho também será desmontada, tirando do trabalhador o último reduto onde ele hoje procura auxílio para enfrentar as inúmeras injustiças das quais é vítima, mesmo ainda existindo boas leis. E quando as leis perderem a validade e não houver justiça? Como será?

Temos hoje 14 milhões de brasileiros desempregados tentando uma justa oportunidade no mercado de trabalho. Breve teremos milhões e milhões de trabalhadores precarizados, afinal quem precisa acaba aceitando qualquer coisa na hora do desespero.

É muito fácil aprovar leis que inviabilizem o trabalho digno quando não se precisa sair de madrugada para procurar emprego. É muito fácil precarizar quando esta precarização não nos atinge. É melhor ainda estar enriquecendo à custa do trabalhador. Tudo isso patrocinado por um grande número de parlamentares que o povo elegeu.

O movimento sindical brasileiro está travando uma luta ferrenha para mudar essa reforma de viés fiscal que prejudica apenas aqueles que vivem de seu salário ou que por força das circunstâncias necessitam do benefício previdenciário ou assistencial.

Existe uma necessidade de reformas, mas que elas sejam realizadas de modo proporcional à capacidade de contribuição de cada cidadão. Decidir unilateralmente que apenas os mais fracos contribuam não é justo nem digno do Congresso Nacional.

Marcha das centrais será no dia 24 de maio

Fonte:CSB
Está marcada para o dia 24 de maio uma grande mobilização das centrais sindicais e dos trabalhadores, em Brasília, contra os projetos da reforma trabalhista e da Previdência. A decisão foi tomada durante reunião das entidades dia 8/5.

Também foi definido um calendário de ações, que começa nesta terça (9/5), na capital federal, com uma reunião entre as centrais para definir a agenda de visitas aos deputados e senadores no Congresso Nacional; às 18 horas está prevista uma reunião com o senador Ricardo Ferraço.

No dia 15, as centrais farão uma ação de panfletagem em aeroportos e reuniões com parlamentares em seus estados. Na ação “Ocupa Congresso”, as lideranças das entidades farão visitas aos gabinetes dos líderes partidários e dos parlamentares no dia 17.

Veja o calendário de mobilizações:
–  9 de maio – Reunião das centrais sindicais, às 10 horas, na sede da CUT/DF, para organizar as visitas aos deputados e senadores no Congresso, além da participação na reunião com o senador Ricardo Ferraço às 18 horas.

– 9 de maio – Reunião dos setores de organização e de imprensa das centrais, às 14h30, na sede do DIEESE, em São Paulo, para preparar a Marcha de Brasília do dia 24 de maio.

– 15 de maio – Corpo a corpo nos aeroportos com os parlamentares e reuniões com os deputados e senadores nos estados.

 – 17 de maio – Mobilização “Ocupa Congresso”, na qual lideranças das centrais sindicais visitarão parlamentares e líderes partidários.

Farmácias são autorizadas a oferecer vacinas

Fonte: Guia da Farmácia c/informações SEGS
O Ministério de Saúde (MS) acaba de aprovar uma norma que regulamenta a venda e aplicação de vacinas em farmácias. A medida ocorre após 70% do território nacional se tornar área de risco às doenças como febre amarela e dengue.

A nova lei autoriza o serviço para prevenção também de outras doenças, como tétano, difteria, sarampo, rubéola, caxumba, poliomelite, hepatite a, hepatite b, varicela, gripe e HPV. Para isso, os estabelecimentos deverão estar licenciados pela Vigilância Sanitária local.

Após as últimas epidemias, as geladeiras de vacinas lotadas em postos de saúde tiveram notoriedade no País, pela dificuldade de manter os estoques de vacinas refrigerados.

Pelo 5º ano seguido, Raia Drogasil lidera ranking de faturamento

Fonte: Estadão
A Raia Drogasil continua no topo dos grupos farmacêuticos no quesito faturamento. A liderança da empresa é observada desde 2011, conforme a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), que divulgou o ranking das 27 redes associadas nos quesitos de vendas e quantidade de pontos de venda, em 2016. Os dados foram compilados pela Fundação Instituto de Administração (FIA-USP).

Após a Raia Drogasil, aparecem Drogaria Pacheco São Paulo (segunda posição) e as Farmácias Pague Menos na terceira. A Panvel avançou uma posição, assumindo o quarto lugar. Depois, aparece a Drogaria Araújo, que retornou à quinta colocação.

A BR Pharma caiu da quarta para a sexta colocação. “A venda de bandeiras do Grupo afetou diretamente a receita”, opina Sérgio Mena Barreto, presidente executivo da Abrafarma.

Menos transtorno no pagamento de boleto vencido

Fonte: Estado de S.Paulo
Poder pagar boleto vencido em qualquer banco, que estava previsto para março e foi adiado para julho, facilitará a vida do consumidor. Não será  mais preciso pedir  a emissão da segunda via do documento ao credor como é hoje.
Pena que a Federação dos Bancos, a Febraban decidiu fazer a implantação de forma escalonada, só atingindo boletos de  valores mais baixos (inferior a R$ 200), a partir de 11 de dezembro.

Inicialmente a medida valerá para valores iguais ou superiores a R$ 50 mil, de 10 de julho em diante, até a integração total do sistema no final do ano. Apenas a partir de 11 de setembro boletos vencidos com valores iguais ou superiores a R$ 2 mil poderão ser pagos em qualquer banco ou em correspondentes bancários. Em outubro valerá  para  pagamento  igual ou acima de R$ 500. Para valores menores  ou acima de R$ 200, só a partir de 13 de novembro. E em dezembro será adotado finalmente para boleto vencido de qualquer valor.

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