quarta-feira, 22 de junho de 2016

Federação inicia rodadas de negociação salarial dos práticos de farmácia e comércio

Comprometidas em antecipar as negociações salariais deste ano, as comissões de negociação da Campanha Salarial Unificada dos Comerciários 2016/2017 iniciaram as rodadas com os patrões, segunda-feira, 20 de junho, em duas reuniões. Segundo o presidente da Fecomerciários, Luiz Carlos Motta, o objetivo da antecipação é assinar as Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs) dentro das respectivas datas bases. A saber: práticos de farmácia (1º de julho), comércio varejista e atacadista (1º de setembro), concessionárias (1º de outubro).

Nas duas reuniões o presidente Motta disse que as principais reivindicações giraram em torno de reajustes com INPC integral e aumento real para recompor o poder de compra da categoria. “Em 2015, houve embates em torno da crise econômica com o risco de o ônus da recessão ser transferido para os comerciários por vontade patronal. Por isso, a demora em assiná-las. Nossos Sindicatos jamais aceitariam, como não vão aceitar, prejudicar ganhos salariais e perder quaisquer cláusulas sociais presentes nas CCTs anteriores”. Ele observa, ainda: “Também já começamos a discutir as nossas propostas para valorizar os trabalhadores”.

Práticos
A reunião abriu a tarde de negociações. Foi realizada na sede da Fecomerciários, pela comissão de negociação da qual faz parte o presidente Jaime Porto, e destacou, junto aos patrões, o posicionamento contrário da entidade ante a proposta de ser adotado um teto para o reajuste para os salários, considerados elevados pelos empresários. Motta frisa: “Não tem acordo. Representamos todos os trabalhadores sem distinção”. O encontro prosseguiu com a apresentação patronal de outras medidas igualmente repudiadas pela Fecomerciários. Entre elas, consta a ideia de se implantar o banco de horas.

Mais um momento de luta para os trabalhadores!

Entre Nós
Jaime Porto
Presidente Sinprafarmas

Hoje, o Brasil não vai ’’muito bem obrigada’’, a crise está instalada e suas bases estão assentadas na ausência de princípios éticos e morais, pilares que deveriam organizar nossa sociedade. A superação da crise passa pela erradicação da corrupção, pelo desenvolvimento sustentável e pelo diálogo e negociação.

Neste momento de transição, o governo transitório pende claramente para o neoliberalismo, o que significa governar atendendo aos anseios do capital e não aos anseios dos trabalhadores.

Ora, este momento é apenas mais um momento no qual o movimento sindical de trabalhadores será obrigado a utilizar toda a experiência que acumulou a duras penas nas últimas décadas, para lutar contra a supressão de direitos e benefícios conquistados, ou seja, fazer respeitar a Constituição que assegura a ampliação progressiva da qualidade de vida do cidadão.

A unidade de ação sindical é exigida fortemente nesta transição e deve se manter permanente, pois, uma vez vencida esta etapa, outros desafios certamente se apresentarão ao trabalhador.

Campanha salarial dos práticos de farmácia do estado já está em andamento!


Tem combustível no tanque?

Fonte: Conselho Nacional de Justiça - CNJ

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