quarta-feira, 7 de maio de 2014

1º de Maio festivo e reflexivo

Luiz Carlos Motta
Presidente Fecomerciários

Foi um prazer estar com os comerciários e com as comerciárias no Dia do Trabalho, 1º de Maio, durante as confraternizações realizadas pela maioria dos 68 Sindicatos Filiados à nossa Federação. Nossa categoria merece todas as festividades que foram celebradas nestas bases territoriais. 

Desde as primeiras horas de quinta-feira, dia 1º, até o final de semana, os Clubes de Campo destas entidades deram lugar a muitas diversão, lazer, entretenimento e sorte aos felizardos que foram sorteados como Motos Zero Km, ofertadas pela diretoria da nossa Federação. As festividades prosseguem ao longo de maio. O congraçamento também permitiu o reconhecimento da firme atuação das Diretorias dos Sindicatos nos locais de trabalho. 

Diálogo 
Nestas oportunidades, pude fazer um rápido balanço das visitas que tenho realizado nas sedes e subsedes, há mais de um ano, cumprindo deliberações dos nossos Congressos Sindicais. Ou seja: aproximar a Federação dos Sindicatos e, por sua vez, dos trabalhadores e das trabalhadoras. Dialogar com a categoria tem se revelado uma atitude orientadora. É quando ouvimos e anotamos as reivindicações dos comerciários. 

A caixa preta das terceirizadas

Correio Braziliense/Guilherme Araújo e Simone Kafruni
Contratos fechados pelo setor público com prestadores de serviços não têm transparência. A situação é tão grave que nem mesmo os órgãos fiscalizadores, como o TCU, sabem exatamente em que condições mais de 87 mil trabalhadores atuam Funcionários terceirizados se encontram na hora do almoço para avaliar os seus constantes problemas. Companhias disputam contratos que somam R$ 8 bilhões por ano Trabalhadores sem receber rendimentos e direitos trabalhistas fazem protesto em frente ao Ministério da Justiça. "Não há controle algum. Faltam fiscalização e garantia do serviço prestado com uma qualidade mínima" Fábio Medina Osório, ex-promotor de Justiça.        

Os contratos bilionários de terceirização de mão de obra na Esplanada dos Ministérios são verdadeiras caixas-pretas, que nem mesmo os órgãos fiscalizadores, como o Tribunal de Contas da União (TCU), conseguem detectar as irregularidades e evitar a sangria dos cofres públicos. A farra é tamanha nesse mercado de mais de R$ 8 bilhões anuais, que os calotes nos trabalhadores viraram rotina. O caso mais recente envolve a Renender, que atuava no Ministério das Relações Exteriores (MRE) e na 10ª Procuradoria Regional do Trabalho do Distrito Federal, vinculada ao Ministério Público do Trabalho (MPT).

EUA: agonia do sindicalismo acentua desigualdade no País

Muito pertinente a matéria do jornal Valor Econômico que aborda a crise do sindicalismo estadunidense. Entre outras informações importantes, a matéria revela que uma das razões do achatamento salarial no país tem relação com os baixíssimos índices de sindicalização. 

“Políticas antissindicais adotadas por alguns governadores republicanos também têm contribuído para o declínio da taxa de sindicalização, diz Baker. É o caso das restrições a negociações coletivas, aprovadas em 2011 em Wisconsin, governado por Scott Walker, tido como um possível candidato republicano a presidente em 2016”, segundo a matéria.

“O enfraquecimento dos sindicatos ajuda a explicar o aumento da disparidade de renda nos EUA nas últimas décadas, segundo economistas como Rosenfeld e Baker. "Você não consegue entender a trajetória da desigualdade nos EUA sem levar em conta o declínio das organizações de trabalhadores", diz Rosenfeld.

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