terça-feira, 27 de novembro de 2018

Diferença salarial entre gêneros aumenta

Entre Nós
Jaime Porto 
Presidente Sinprafamras 

 As desigualdades entre rendimentos de mulheres e homens aumentaram nos últimos dois anos e tornaram mais distante a equiparação de renda entre os gêneros no Brasil, segundo revela o relatório País estagnado: um retrato das desigualdades brasileiras – 2018.

Em 2017, a renda média de mulheres no Brasil era de R$ 1.798,72, enquanto a de homens era de R$ 2.578,15. Os dois gêneros tiveram aumento médio geral de renda em relação a 2016, mas enquanto o incremento entre os homens foi de 5,2%, entre as mulheres foi de 2,2%.

Tendência oposta foi observada entre a metade mais pobre do país, onde verificou-se redução da renda, especialmente entre as mulheres pobres, que perderam 3,7% de seus rendimentos. Os homens pobres perderam 2% do seu rendimento em relação a 2016.

O relatório revela que entre a metade mais pobre da população, os negros pobres ficaram ainda mais pobres, com redução de renda média de 2,5%; enquanto os brancos tiveram aumento na renda média de 3%. Em 2016, a média geral da renda da metade mais pobre da população foi de R$ 749,31. Entre os brancos pobres, a média era R$ 882,23, enquanto entre os negros pobres, R$ 634,66. (Ag. Brasil)

Rafael Georges autor do estudo, aponta que quem está na base da pirâmide social no Brasil é a população negra e, em particular, a mulher negra. A mulher negra é a pessoa que tem a menor renda média no país. A população branca, o homem branco em particular, está no extremo oposto disso. Então, se a mulher negra vai mal no Brasil, o Brasil está indo mal na área social.

É fácil também perceber que apesar das leis, os empregadores ainda tiram vantagens das empregadas que precisam, têm medo de perder o emprego ou estão mal informadas sobre seus direitos. Permitir ser espoliada perpetua esse grave problema.

Assim, trabalhadores, seus familiares, sindicatos, associações patronais, empresas, partidos políticos e governo devem unir forças para fazer algo sobre esse assunto vergonhoso. Tomar consciência é o primeiro passo!

Mais preparação nos serviços farmacêuticos


Fonte/Foto: Guia da Farmácia
Um estudo da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drograrias (Abrafarma), em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFP), revelou que os profissionais da área estão cada vez mais preparados para a prestação de serviços farmacêuticos clínicos dentro dos estabelecimentos. O levantamento foi realizado entre junho e agosto deste ano com 4.897 profissionais – 22% de um total de 22.638 farmacêuticos atuantes nas 24 redes associadas à entidade.

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Faturamento da indústria farmacêutica cresce 9,4%


Fonte/Foto: Guia da Farmácia
Dados estatísticos inéditos da Anvisa representam o ano de 2017
Dados inéditos mostram que o faturamento da indústria farmacêutica chegou a R$ 69,5 bilhões, o que corresponde a um aumento de 9,4% em 2017 em relação às vendas do ano anterior. O levantamento foi realizado pela Secretaria da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED), que é desempenhada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Para atingir essa movimentação, a indústria farmacêutica comercializou 12.805 tipos de apresentações de produtos que, juntos, somaram mais de 4,4 bilhões de caixas de medicamentos vendidas em 2017. Os dados da agência mostram também que, no total, 214 empresas comercializaram 6.587 diferentes produtos no ano passado, contendo 1.794 princípios ativos ou associações de princípios ativos distintos.

As estatísticas consideram as vendas de cinco categorias de medicamentos: biológicos, específicos, novos, genéricos e similares. Em termos de quantidade, os genéricos lideraram, com mais de 1,5 bilhão de caixas vendidas. Os similares (genéricos de marca) ficaram em segundo lugar, com mais de 1,3 bilhão de embalagens comercializadas.

No entanto, em relação ao faturamento, os medicamentos novos ficaram em primeiro lugar, com o valor comercializado de R$ 26,5 bilhões em 2017, o que correspondeu a 38,2% do total das vendas. Na sequência, estão os produtos biológicos (R$ 15,4 bilhões).

Genéricos e similares ocupam 65% do mercado nacional


Fonte: Ag Brasil
Medicamentos genéricos e similares foram os campeões de vendas de remédios no Brasil em 2017, segundo dados divulgados hoje (26) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os produtos, de acordo com o levantamento, alcançaram a marca de 2,9 bilhões de embalagens comercializadas no ano passado – 65% do total de caixas de medicamentos vendidas no país (4,4 bilhões). 

Juntos, genéricos e similares, que custam no mínimo 35% menos em relação aos medicamentos de referência, foram responsáveis por 72,4% do total de produtos cadastrados pela indústria farmacêutica. Ambos os remédios também representaram um terço do faturamento global do setor, chegando a R$ 23,5 bilhões em produtos comercializados – 33,9% do total das vendas. 

“Os dados confirmam um fato importante: a participação dos medicamentos genéricos e dos similares (que atendem às mesmas exigências regulatórias que os genéricos) no mercado nacional coloca o Brasil em nível próximo ao de países como os Estados Unidos e o Canadá”, avaliou a Anvisa. 

Ainda de acordo com o levantamento, o percentual de comercialização de genéricos em 2017 foi maior que os de 2016 (32,4%) e de 2015 (30%). No ano passado, o volume de negócios envolveu 88 empresas produtoras de genéricos que, juntas, venderam um total de 2.450 produtos em 4.202 apresentações. Sozinhos, os genéricos renderam R$ 9,3 bilhões. 

Outro dado interessante é que 63% do faturamento total dos genéricos foi composto por medicamentos com preço de fábrica inferior a R$ 25 por unidade. Apenas 9% ficaram acima da faixa de R$ 250. 

Especificamente em relação aos medicamentos similares, 149 empresas produziram um total de 2.320 produtos, em 4.409 apresentações diferentes, com faturamento de R$ 14,1 bilhões.

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