terça-feira, 1 de março de 2016

Farmácia, Higiene e Beleza são excelentes parceiros!

Entre Nós
Jaime Porto
Presidente Sinprafarmas

A categoria dos produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos – HPC tem apresentado nos últimos anos um crescimento relevante. O crescimento do setor passou de R$ 4,9 bilhões em 1996, para R$ 43,2 bilhões em 2014, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos – Abihpec.

Vários fatores contribuíram para este crescimento, como o acesso das classes D e E aos produtos, participação crescente da mulher no mercado, lançamento constantes de produtos que atendam as necessidades dos consumidores, aumento da expectativa de vida, entre outros fatores.

Ora, assim sendo, as farmácias não poderiam deixar de aproveitar esta tendência, investindo no aumento de sua oferta para este tipo de produto, pois, a cesta básica de higiene e beleza é uma excelente fonte complementar do faturamento, ajudando a sustentar o desempenho das grandes redes, diante da crise econômica que impôs sucessivos aumentos no preço dos medicamentos.

A regulamentação RDC 44/2009 da Anvisa também colaborou para o incremento nas vendas dos HPC, pois, colocou os medicamentos atrás do balcão; com o espaço liberado na área de vendas das farmácias pelos medicamentos, os produtos de higiene, perfumaria e cosméticos ganharam mais exposição, chamando mais atenção dos consumidores. Hoje é fácil encontrar nas lojas lançamentos e produtos de alto valor agregado focados no canal farma, como osdermocosméticos, nutricosméticos, perfumes e maquiagens de luxo, que atraem muitos clientes.

Competir no ramo dos HPC não é fácil, pois, as grandes perfumarias são, sem dúvida alguma, um concorrente de peso, com uma especialização forte. Mas as farmácias e drogarias estão neste páreo. Oferecem diferenciais que atraem o cliente como estar perto de casa, não ter filas, estacionamento fácil, produtos de boa qualidade, programas de fidelidade que geram descontos, orientação adequada.

A demanda crescente impulsiona o desenvolvimento do mercado de HPC. Há espaço para o crescimento nas vendas em diversos setores do varejo que atraem novos consumidores. Quem sabe aproveitar as oportunidades para ampliar seu negócio não tem do que se queixar e isto é o que as farmácias e drogarias estão fazendo.

A hora delas!

Fonte: Guia da Farmácia
Que as brasileiras vão mais ao médico dos que os homens, já era de se esperar, mas isso foi comprovado pela Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada em junho de 2015, realizada em conjunto pelo Ministério da Saúde e pelo IBGE.

No resultado, 71,2% dos entrevistados haviam se consultado pelo menos uma vez nos últimos 12 meses, sendo que entre as mulheres o índice chegou a 78%, contra 63,9% dos homens. 

Essa é uma das razões que levaram ao aumento da expectativa de vida delas, segundo a última PNAD. Em 1980, a mulher vivia, em média, até os 65 anos de idade, em 2010, a estimativa subiu para 77 anos de idade. 

Inflação afeta o preço dos medicamentos populares

Fonte: Agência da Notícia – MT
Tudo o que o consumidor não queria nessa época aconteceu. Estão mais caros os medicamentos como os usados para rinite alérgica e até para osteoporose. Os medicamentos estão custando mais porque o governo reduziu o chamado subsídio: a parte que era paga pelo Ministério da Saúde justamente para deixar esses produtos mais baratos.

Em alguns medicamentos do programa Farmácia Popular, o impacto para o consumidor é expressivo. O alendronato de sódio, para osteoporose, sofreu reajuste de 34%. A sinvastatina, que é para o colesterol, teve um reajuste de 193%. Antes o consumidor pagava R$ 1,50, agora passou para R$ 4,40. A budesonida, medicamento para asma, passou de R$ 8,64 para R$ 13,34.

O Ministério da Saúde informa que os preços de quatro medicamentos foram renegociados com a indústria farmacêutica, mas que isso não implica em repasse automático para os consumidores e que o governo conseguiu garantir que outros produtos tivessem os valores reduzidos, como fraldas geriátricas e anticoncepcionais. Medicamentos para pressão alta, diabetes e asma do programa Farmácia Popular seguem sendo distribuídos gratuitamente, mediante apresentação de receita médica.

Combatendo o mosquito!

Fonte: SPM/PR

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...