terça-feira, 31 de julho de 2018

Para Refletir!

ENTRE NÓS
Jaime Porto
Presidente Sinprafarmas

Pedimos licença para fazer das palavras do jornalista Alysson de Sá Alves, assessor parlamentar do Diap, nossas palavras.

“IMPOSTO: Fim para Sindicatos; Patronais continuam recebendo

Desde de novembro de 2017, o movimento sindical tem sido penalizado e passa por enormes dificuldades financeiras com o fim da contribuição sindical compulsória (referente a 1 dia de trabalho ao ano de cada trabalhador) cujo montante arrecadado era destinado à manutenção da organização e da estrutura sindical (sindicatos, federações, confederações e centrais) para defesa da classe trabalhadora. Essa fonte de custeio obrigatório acabou com a malfadada Reforma Trabalhista (Lei 13.467/17).

Mas, essa nova e dura realidade imposta à força e arrancada à fórceps das entidades que atuam e defendem os trabalhadores, não é para todos. O setor patronal agrícola vinculado à Confederação Nacional da Agricultura (CNA), por meio de decreto presidencial, continua mantendo a arrecadação do imposto sindical compulsório e o fluxo de caixa vai muito bem, obrigado!

Isso porque desde 1º fevereiro de 2018, por meio do Decreto 9.274, o presidente Michel Temer (MDB) criou forma alternativa de financiamento das entidades patronais do setor agrícola que sofreriam com o fim do imposto sindical compulsório sancionado pelo Chefe do Poder Executivo em novembro de 2017, com o advento da Lei 13.467.

Com o decreto, a entidade do setor agrícola do “Sistema S”, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), é obrigado a reservar até 5% do orçamento para o financiamento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e outros 5% para as federações estaduais. Essa percentual de recursos é retirado do montante que até fevereiro deste ano tinha como destino a qualificação dos trabalhadores rurais. Agora, portanto, os trabalhadores do campo passaram a ser perseguidos e punidos pelo governo Temer e se juntam aos trabalhadores da cidade, que sofrem e lutam diuturnamente pela sobrevivência, com o desemprego em larga escala, com o aumento da violência e a redução da prestação de serviços essenciais do Estado, em especial, saúde e educação públicos.

Noticia a imprensa que a edição do decreto foi acertada entre entidades empresariais e o governo após a aprovação da Reforma Trabalhista, em novembro do passado, que acabou com a contribuição sindical compulsória.

Ou seja, para além de sufocar o movimento sindical de trabalhadores com a retirada de fonte de custeio, dificultar e até mesmo impedir a prestação de assistência e a defesa da classe trabalhadora, o empresariado também prejudicou os trabalhadores rurais com a retirada de recursos destinados à qualificação profissional.”

Será que precisamos dizer mais alguma coisa para que o trabalhador pese seu voto na hora de eleger seus representantes?

Fator previdenciário desconta 30% do benefício de quem se aposenta na faixa dos 50

Os brasileiros que completam o tempo de contribuição exigido optam por se aposentar antes dos 60 anos de idade. Em 2017, a idade média para esse tipo de benefício foi de 55 anos. 

Consideradas precoces pelo governo, as aposentadorias na casa dos 50 anos de idade podem ter o seu valor muito reduzido pelo fator previdenciário, cálculo criado no final dos anos 1990 justamente para estimular o trabalhador a adiar o pedido do benefício ao INSS. 

Por isso, quem pretende pendurar as chuteiras assim que atinge as condições mínimas deve considerar o desconto do fator na renda. Para auxiliar esse segurado, a reportagem simulou 240 perfis de trabalhadores com idades entre 50 e 60 anos para demostrar a diferença que alguns poucos anos de contribuição podem fazer. 

Homens gastam mais em farmácias online

O gasto dos homens com compras online de medicamentos isentos de prescrição (MIPs), artigos de higiene pessoal, beleza e perfumaria é 47% superior ao das mulheres – com tíquete médio mensal de R$ 182 contra R$ 124. É o que aponta uma pesquisa realizada pela plataforma Farmácias APP. 

O levantamento revela também que os MIPs lideram em volume de vendas, com 64%, seguidos pelos produtos de higiene (20%) e perfumaria/ cosméticos (16%). Outra curiosidade é que o público na faixa de 35 a 44 anos responde por 62% das transações, enquanto 21% dos consumidores estão entre 25 e 34 anos. 

“É natural que as pessoas mais maduras sejam os usuários com maior recorrência de compra, por terem mais preocupações com a utilização de remédios”, destaca o CTO da Farmácias App, Robson Michel Parzianello. “Os compradores são aqueles que já adquirem produtos e serviços na web com certa frequência”, complementa. 

O executivo informa ainda que as maiores exigências do consumidor no canal envolvem agilidade e economia. “Geralmente os itens adquiridos apresentam percentuais atrativos de descontos, acima de 30%, e com prazo de entrega curto”, observa.

Setor farmacêutico é considerado o mais confiável pelos brasileiros

Um estudo da Llorente & Cuenca avaliou a confiança dos consumidores em seis setores, incluindo o farmacêutico. Entre os fatores usados para chegar ao final da pesquisa, a empresa fez uma análise em nove mercados (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México, Panamá, Peru e Republica Dominicana), revelando que o setor Farmacêutico tem o segundo melhor posicionamento.

A confiança é determinada pela eficácia do produto, pelos controles aos quais está sujeito e seu impacto na saúde. Contando somente o mercado brasileiro, o segmento está em primeiro lugar, sendo o que mais gera confiança, fortemente alavancada pela credibilidade. 

“É o ativo mais delicado com o qual as empresas trabalham atualmente e, se o de seus consumidores estiver enfraquecido, todos os esforços devem ser destinados a reforçá-lo. As empresas que assumirem a liderança neste sentido, promovendo maiores projetos de desenvolvimento de confiança, não estarão apenas protegendo seu negócio de grandes riscos, como poderão liderar seus setores e alcançar resultados positivos, tanto na reputação quanto nos negócios da companhia”, comenta o líder global da área de engajamento do consumidor da Llorente & Cuenca, David González Natal.

Cálculos trabalhistas

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