Sindicalistas
veem com ceticismo a possibilidade de o governo flexibilizar as leis
trabalhistas brasileiras, em vigor desde 1969. O governo analisa um projeto
inspirado no modelo alemão, pelo qual empregados e patrões poderiam fechar
acordos com normas diferentes das da Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT).
Um
grupo formado por representantes de centrais sindicais e do Planalto já partiu
rumo à Alemanha para estudar os arranjos feitos por lá. A grande questão,
segundo os sindicalistas, é que o padrão estudado pelo governo pode se encaixar
para o setor automotivo, mas não é viável para o restante dos trabalhadores do
país.