segunda-feira, 28 de março de 2011

Trabalhadores também morrem em obras do PAC

Trabalhadores estão morrendo nos canteiros de obras do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, estrela do governo federal. Num levantamento inédito feito pelo GLOBO em 21 grandes empreendimentos, que somam R$105,6 bilhões de investimentos, foram registradas 40 mortes de operários em acidentes, desde 2008. 

Somente este ano, seis trabalhadores perderam a vida em cinco projetos. Tanto em complexas obras de infraestrutura, como hidrelétricas, como nas mais simples, incluindo as do programa Minha Casa, Minha Vida, a morte está presente. 

Os acidentes fatais são causados principalmente por choques, soterramento e quedas. São mortes "invisíveis", que não estão nos bancos de dados dos diversos  controles governamentais criados para acompanhar o PAC.
O Globo

Força Sindical mostra peso político e força dos trabalhadores


O início das comemorações dos 20 anos da Força Sindical, na noite de quinta, 24, em São Paulo, teve importantes resultados para o movimento. O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-geral da Presidência da República por exemplo, formalizou a realização das reuniões mensais entre governo federal e Centrais, para exame das questões ligadas aos trabalhadores. Ex-metalúrgico e sindicalista, ele também assinalou a importância do movimento manter-se autônomo frente aos governos.



Já o presidente da Câmara, Marco Maia, convidou as Centrais para café em sua residência, para tratar da pauta sindical em andamento no Congresso Nacional, que inclui temas como redução da jornada para 40 horas semanais e regularização das terceirizações, a fim  de evitar abusos. Ao lembrar sua condição de ex-presidente de Sindicato metalúrgico, Marcos Maia expressou sua posição favorável às 40 horas semanais.

Outro ponto que merece destaque foi a carta enviada pela presidenta Dilma Rousseff, que extrapolou o formalismo e abordou encaminhamentos de interesse do conjunto do movimento sindical.

Paulinho da Força aproveitou a ocasião para lembrar que a unidade do movimento sindical é um objetivo que a central perseguiu nesses 20 anos cujos frutos se mostram agora. O presidente da Força também avalia que avançaram as relações entre capital e trabalho e entre as entidades sindicais e os governos.
Agência Sindical
Foto Blog Fecomerciarios

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