terça-feira, 10 de abril de 2018

Praticar a Inclusão ao invés do Assistencialismo

ENTRE NÓS
Jaime Porto
Presidente Sinprafarmas

Foi assinado em 16 de abril decreto presidencial que autoriza o trabalhador com deficiência a usar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para a compra de órteses e próteses. (Agência Brasil)

Quase 24% dos brasileiros (45 milhões de pessoas) possuem algum tipo de deficiência, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o acesso ao mercado de trabalho ainda é uma dificuldade para estas pessoas.

Embora a Lei 8.213 tenha completado 20 anos, muitos enfrentam dificuldades de inserção social e apesar da importância e da obrigatoriedade legal, a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho formal ainda é pequena. Apenas 403.255 estão empregados, o que corresponde a menos de 1% das 45 milhões de pessoas com deficiência no país.

Assim sendo, muito poucos terão uma conta de FGTS para ajuda-los em suas necessidades. A realidade é que as estratégias de inclusão no trabalho adotadas em nosso país, apesar de alguns avanços, são ainda insuficientes e precisam ter em conta todos os variados aspectos do complexo mundo do trabalho, das pessoas e das instituições envolvidas.

A pessoa com deficiência tem o direito a exercer funções no mercado de trabalho, respeitando-se suas limitações e cabendo ao empregador fazer os ajustes necessários. Isso não é favor é dever da sociedade e poderes públicos, que devem praticar a inclusão ao invés do assistencialismo.

Fecomerciários comemora 79 anos de lutas e conquistas

Fonte: Fecomerciários
Na segunda-feira, 9 de abril, a Federação dos Comerciários do Estado de São Paulo completou 79 anos de história em defesa da categoria. Por meio de seus 71 sindicatos filiados, a entidade representa 2,7 milhões de trabalhadores no comércio.

 “Comerciários, vocês constroem a nossa história”, é a mensagem à categoria feita pelo presidente da Federação, Luiz Carlos Motta, que dirige a entidade desde 2008. 

Para o dirigente, a categoria comerciária é a maior do Brasil e precisa contar com entidades de classe fortes e representativas, ainda mais agora com a nova lei trabalhista. “É desse modo que celebramos os 79 anos de fundação da nossa Federação. Ou seja, com uma organização totalmente voltada ao atendimento das reivindicações da nossa categoria”, diz Motta. 

E continua: “Agora, mais do que nunca, o trabalhador precisa da proteção e das orientações do seu sindicato, por isso a importância da sindicalização. Assim, as entidades ganham força e poder de mobilização para lutar contra os retrocessos trabalhistas e previdenciários”. 

A Fecomerciários foi fundada em 1939 e reconhecida em 1942 pelo Ministério do Trabalho. Ao longo das décadas, vem cumprindo com eficiência seu papel de coordenadora dos interesses dos sindicatos filiados e da categoria como um todo. A entidade levantou bandeiras históricas dos trabalhadores no Estado de São Paulo. 


Consumidores devem ter consciência de descarte de medicamentos

Fonte: Envolverde
Jogar medicamentos vencidos ou sobras no lixo comum traz inúmeros prejuízos ao meio ambiente e à saúde, porque essas substâncias contaminam a água e o solo, podendo afetar peixes e outros organismos vivos, além de pessoas que bebem a água ou se alimentam destes animais.


De acordo com o QuintilesIMS Institute, o Brasil é o oitavo maior mercado de medicamentos do mundo. Por ano, estima-se que sejam produzidas mais de 10 mil toneladas deste tipo de resídulo, segundo a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).


Porém, o País não possui políticas para o descarte correto de medicamentos. Por isso, é importante o papel das farmácias na conscientização da população. Confira algumas das dicas que podem ser dadas ao consumidor.

Manter os medicamentos nas embalagens originais 
Os medicamentos devem ser mantidos em suas embalagens originais (cartelas de comprimido, frascos, tubos de cremes ou tomadas, por exemplo), no momento do descarte. Os materiais cortantes devem ser guardados dentro de embalagens resistentes, como latas e plásticos. Buscar um local que dê o destino correto aos produtos Muitas farmácias recebem medicamentos vencidos, frascos e materiais cortantes e pontiagudos para descarte, assim como Unidades Básicas de Saúde (UBS) e alguns supermercados.

Caixas e bulas podem ser recicladas 
As embalagens primárias (que têm contato direto com as substâncias) devem ser descartadas nos postos de coleta de medicamentos. Mas as caixas de papel e as bulas podem ser descartadas no lixo reciclável.

Reajuste de preços de 2018 já está em vigor

Fonte: Conselho de Ministros da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED
O reajuste de medicamentos de 2018 é menor do que a inflação registrada entre março de 2017 e fevereiro deste ano. Tradicionalmente, o mês de março é o escolhido pelo governo federal, por meio do Conselho de Ministros da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), para a mudança nos valores.

O índice é divido em três partes: Nível 1 (maior aumento – para medicamentos com pequena concentração de mercado, ou seja, muita concorrência); Nível 2 (intermediário – para itens com moderada concentração de mercado); e Nível 3 (aqueles com grande concentração de mercado – pouca concorrência). 

Os novos valores, este ano, são: Nível 1: 2,84%; Nível 2: 2,47%; Nível 3: 2,09%.

Facebook mostra usuários atingidos pelo escândalo de dados da Cambridge Analytica

No Brasil 443 mil foram afetados.

O Facebook começa a mostrar a partir desta segunda-feira (9/4) quais de seus usuários tiveram os dados explorados pela Cambridge Analytica. Na semana passada, o Facebook elevou sua estimativa de pessoais atingidas de 50 milhões para 87 milhões, a maioria nos Estados Unidos. O Brasil é o oitavo país com mais usuários impactados: 443 mil. As informações delas foram compartilhadas de maneira imprópria com a consultoria política britânica Cambridge Analytica. 

O Facebook vai posicionar um link no topo do Feed de Notícias para um um painel, que reunirá aplicativos e sites em que as pessoas usam dados do Facebook como forma de acesso. 

"Você também pode remover aqueles que você não quer mais que se conectem ao Facebook", avisa a rede social. A liberação começa a ocorrer nesta segunda, mas chega de forma gradual aos usuários. 

Privacidade 
Uma caixa adicional de texto será exibida aos usuários que tiveram os dados explorados pela empresa britânica. Nela, o Facebook resume o que ocorreu: a aplicação "This is your digital like", já banida, pediu autorização para coletar dados de usuários, assim como a de amigos deles. 

Só que, em vez de manter essas informações internamente, esse serviço compartilhou os dados com a Cambridge Analytica, que construiu a pedido da campanha de Donald Trump algoritmos para prever o comportamento eleitoral de norte-americanos durante a campanha presidencial de 2016. 

"Há mais trabalho a ser feito, mas nós estamos comprometidos a confrontar abusos e colocar você no controle da sua privacidade", informa o Facebook.

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