terça-feira, 5 de junho de 2012

Produtos que não são medicamentos somam 30% do faturamento das farmácias


Entre abril do ano passado e março deste ano, as farmácias vinculadas à Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) registraram um movimento R$ 7 bilhões com produtos correlatos, que são todos aqueles não incluídos como medicamentos.

Esse índice é 27% maior do que o dos 12 meses anteriores. O crescimento da venda dos correlatos foi superior ao dos medicamentos no mesmo período (17%) e ao faturamento geral do setor, cuja alta chegou a 20%.

Os correlatos, que incluem higiene pessoal, perfumaria, cosméticos e também produtos como os de primeiros socorros e ortopedia, já representam 31% do total comercializado pelo varejo farmacêutico. A Abrafarma associa esse volume ao crescimento da renda do brasileiro, especialmente entre as classes C e D.

Diário de SP - Preço de remédio varia até 2.766%

Na hora de ir a farmácia também é preciso pesquisar. Levantamento do Procon feito com 60 remédios em 15 estabelecimentos mostra que o preço de um medicamento pode variar até 2.766%, se forem comparados genéricos e de marca. 

A maior diferença foi encontrada no Voltaren (50 mg, 20 comprimidos), que é vendi -do por R$ 24,90 na zona leste, enquanto o seu genérico, o diclofenaco sódico, custava RS 0,90 em uma farmácia na zona sul (veja quadro).

Comparando se os preços médios dos genéricos com os de referência de mesma apresentação, constatou seque, em média, os medicamentos genéricos são 52,92% mais baratos.

O diclofenaco sódico 50 mg também apresentou a maior diferença entre os genéricos, de 1.368,89 %. Uma caixa com 20 comprimidos sai por RS 13,22 na zona leste, enquanto na zona sul sai por RS 0,90.

Entre os remédios de marca, a maior diferença foi encontrada para o medicamento amoxilina de 500mg e 21cápsulas. O mesmo produto é vendido por RS 13,68 numa farmácia na zona sul e por RS 55,19 na zona oeste, uma diferença de 303,44°/o.

Para o diretor executivo do Procon-SP, Paulo Arthur Góes, a diferença é significativa e o consumidor precisa ficar atento. "Os genéricos são sempre mais baratos, mas mesmo sendo produzidos pelo mesmo laboratório podem ser cobrados por preços diferentes entre as farmácias. Por isso, é fundamental pesquisar."
Diário de S. Paulo/Desenvolva COnsultoria

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