quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Brasil: Modelo injusto e falido!

Entre Nós
Jaime Porto
Presidente Sinprafarmas

Graças ao Ministério Público, o Brasil vai aos poucos mostrando a sua cara. E como era de se esperar, a sociedade não tem gostado nada do que viu e ouviu durante os últimos anos.

Nunca na história deste país tão cheio de estórias colecionamos tantos episódios desprimorosos e revoltantes como os que estão sendo denunciados e noticiados pela mídia, ultimamente.

Nunca em momento algum dos últimos 500 anos, tantos políticos estiveram atrás das grades, cumprindo pena, incluindo-se aí um ex-presidente. Novos tempos? Talvez... nem tanto... as duas conclusões são adequadas, uma vez que presos tem regalias e ainda tentam por todos os meandros mais obscuros da justiça recompor o direito de ser elegível. Uma vergonha... mais uma vergonha para os brasileiros.

Nesta barafunda política policial nenhum partido escapa. Cada um tem sua cota de investigados, denunciados e presos, a começar pelo chefe máximo da nação que está sendo investigado.

Neste cenário, o governo tem aproveitado para mostrar sua mentalidade retrógrada e autoritária, mas aos trancos e barrancos a sociedade civil vai aprendendo a se organizar e a exigir seus direitos, sem se deixar atordoar pela falsa sensação de que não dá para mudar o status quo.

Existem soluções para todos esses problemas? Sim. E elas começam pela retomada do crescimento, redução do desemprego, distribuição socialmente mais justa da renda, reformas tributária, política e judiciária, o fim de todos os privilégios e a volta do foco governamental para suas atividades tradicionais (educação, saúde, segurança, habitação, saneamento básico etc).

A sociedade civil já se deu conta de que vivemos num país de Gersons e quer acabar com isso. Caberá, portanto, ao governo que será eleito pelo voto popular a missão de interpretar corretamente os anseios da sociedade e apressar o desmonte do modelo injusto e falido que vivemos.

O que é feminicídio


Tipificado pela Lei n. 13.104/2015 e incorporado ao Código Penal, o "feminicídio" não é um termo politicamente correto. É sim utilizado para designar o assassinato cometido contra a mulher, considerado crime hediondo, pela condição de ser mulher. Fique atenta aos sinais: agressão verbal ou física, impedimento do direito de ir e vir, ameaça e outras atitudes podem levar ao caminho tortuoso do feminicídio. 

Denuncie a partir do primeiro sinal! 

Disque 180. 

Conheça a lei: http://bit.ly/FeminicidioCrimeHediondo

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