quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Uma disputa e tanto!

Ente Nós
Jaime Porto
Presidente Sinprafarmas

Hoje, a mulher não resume sua vida aos afazeres domésticos; ao contrário, encara o mercado de trabalho e a competitividade em todas as áreas, provendo seu sustento e em muitos casos até o de sua família. 

Está envolvida em questões de governabilidade e processos decisórios; ética ambiental e responsabilidade; militarismo; assuntos econômicos globais como comércio e dívida externa; pobreza, direitos sobre a terra e segurança alimentar; os direitos das mulheres, saúde reprodutiva e meio ambiente; biodiversidade e biotecnologia; energia; ciência e tecnologia; o poder das mulheres como consumidoras; informação e educação, tudo para buscar uma qualidade de vida melhor e mais humana. 

Apesar disso, entretanto, quando se trata da presença feminina nos sindicatos, de cada 100 brasileiros sindicalizados, pouco mais de 36 são mulheres. Esta baixa participação acontece tanto na composição do quadro associativo, quanto nas diretorias sindicais. 

Para ocupar o lugar que por direito lhes pertence na militância sindical, como trabalhadoras que são, as mulheres têm de vencer dois grandes desafios: o primeiro é a questão cultural de que sindicato é lugar para homem e o segundo é realizar a adaptação do ambiente sindical hoje organizado como um lugar para machos, construído com base na ideologia patriarcal. 

Uma disputa e tanto que as mulheres vêm encarando com coragem, quando enfrentam até três jornadas diárias (a do trabalho, a doméstica e a militância), conquistando passo-a-passo através das negociações coletivas garantias ausentes na legislação, melhores condições de trabalho, criação de mecanismos para impedir a discriminação, além de ampliar os direitos já previstos na lei. Embora restritas a algumas categorias, estas cláusulas abrem espaço para a negociação em outras frentes. Lugar de mulher é também no seu Sindicato!

Pobreza e Trabalho Infantil

Conselho Superior da Justiça do Trabalho - CSJT
O trabalho infantil também é uma das piores consequências das privações de direitos ao qual crianças e adolescentes brasileiros vítimas da pobreza são submetidos. Moradores da zona rural são mais afetados de privações do que aqueles da zona urbana. Crianças e adolescentes negros sofrem mais violações do que meninas e meninos brancos, reflexo da discriminação racial e exclusão que muitas crianças e muitos adolescentes sofrem no Brasil. Moradores das regiões Norte e Nordeste enfrentam mais privações do que os do Sul e Sudeste.

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