terça-feira, 12 de abril de 2016

Maracutaia institucional

Entre Nós
Jaime Porto
Presidente Sinprafarmas

A corrupção não é novidade. Ela simplesmente instalou-se no Brasil com os primeiros portugueses que aqui chegaram para a colonização. Veja o caso de um certo Pero Borges, famoso em Portugal por ter sido encarregado de construir um aqueduto e embolsar toda a verba do empreendimento. Não chegou a assentar uma única pedra. Apenas ficou com o ouro. Por conta desse caso, Pero foi denunciado e preso, mas em uma manobra bastante simples para qualquer burocrata, negociou devolver metade do dinheiro e veio para as novas terras, com um título equivalente ao de ministro da justiça, na caravela do primeiro governador geral, Tomé de Souza. Na mesma caravela também viajou um nobre fidalgo que aqui se instalou com um cargo oferecido pela coroa; aproveitou e apropriou-se de verba pública para construir um engenho privado. Aliás, dizem as más línguas que foram pelo menos três engenhos.

Daí para os dias de hoje foi elaborada uma longa lista de improbidades praticadas por aqueles que participam do sistema em todos os níveis hierárquicos, provocando escândalos inimagináveis e grandes danos à nação, recheando os noticiários nacionais e internacionais diariamente. Haja vista, por exemplo, a compra de votos contra o impeachment que corre solta no Congresso, neste momento.


Comércios divergem sobre reajuste dos medicamentos

Fonte: Guia da Farmácia c/informações Mais Expressão

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) autorizou desde o dia 1º de abril o aumento de até 12,5% para o preço dos medicamentos de todo o País. A maioria dos comerciantes do setor já começou a repassar o aumento, porém ainda há divergência sobre os itens que sofrerão reajuste.

De acordo com a regulação, o aumento é válido para nove mil medicamentos cujos preços são controlados pelo governo. Pela primeira vez, desde 2009, o reajuste ficou acima da inflação, que ficou em 10,36%. Em 2014, a alta foi de 5,68% e no ano passado de 5,68%.

Em nota, o Ministério da Saúde informou que o aumento é calculado com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e estão relacionados à concorrência de mercado, produtividade da indústria farmacêutica e custo de produção.

Mais 35 cópias de princípios ativos poderão ser vendidas como genéricos

Fonte: O Estado de S.Paulo

As farmacêuticas que produzem de genéricos estão concentrando seus esforços para produzir medicamentos que perderam a patente no ano passado ou tinham apenas versões similares no mercado. Levantamento feito pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos) mostra que, em 2015, foram autorizadas a reprodução de cópias de 35 medicamentos. A expectativa das indústrias do setor é de uma receita extra de R$ 615 milhões por ano.

Empresas como a EMS, NeoQuímica (da Hypermarcas) e Medley (da francesa Sanofi) já começaram a colocar no mercado alguns dos medicamentos mais vendidos da lista dos produtos autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A lista de princípios ativos que poderão ser transformados em genéricos deverá engrossar ao longo dos próximos anos. A Pró Genéricos estima receita extra de R$ 1,7 bilhão até 2025.

Vale-tudo: varejo faz parcelamento a perder de vista

Para evitar a repetição de mais uma queda histórica das vendas, como em 2015, o varejo está lançando mão de toda sorte de estratégias para fisgar o consumidor. São ações que incluem prazos de até seis anos para financiamento, descontos progressivos para quem compra mais produtos e isenção do pagamento de uma das parcelas para quem paga em dia as prestações do carnê da loja.

A rede de supermercado Extra, do Grupo Pão de Açúcar, adotou uma tática usada pelos “atacarejos”, lojas que combinam o autosserviço dos supermercados com atacado, onde quem leva mais, paga menos. Desde o início deste mês, mil produtos oferecidos pelo Extra estão com descontos de 20%. Quem leva dois produtos, ganha desconto de 50% na segunda unidade. E se comprar três unidades do mesmo item, a terceira sai de graça. A cada 15 dias, esse grupo de produtos será trocado.

PROMOÇÃO DE ITENS MAIS CAROS
Até mesmo lojas de produtos mais caros, como vinhos, estão usando a estratégia do “leve mais e pague menos” para reduzir os estoques. A World Wine, com lojas no Rio de Janeiro e São Paulo, oferece descontos de até 50% para quem compra seis unidades de um de seus rótulos incluídos nas promoções. Um vinho branco francês da marca Montgravet, safra 2014, vendido na Páscoa pelo preço cheio, custava R$ 101. Quem comprou seis unidades pagou R$ 50,50 em cada uma.

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