terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Saúde e Cidadania

Entre Nós
Jaime Porto
Presidente Sinprafarmas

Uma olhada superficial na saúde brasileira apresenta desigualdades de acesso aos serviços da rede básica, por falta de estrutura e dificuldades explicadas por uma sobrecarga decorrente de deficiências crônicas do setor. Este quadro tem causado o agravamento de doenças e custos altos de contenção, pela impossibilidade de se alcançar precocemente diagnóstico e tratamento. 

Embora a política que se quer ver implantada seja voltada não para a doença, mas sim para a saúde, para que esta proposta ocorra na prática é preciso que as diversas esferas governamentais funcionem de maneira integrada, desenvolvendo ações conjuntas, que coloquem o conhecimento dos profissionais à disposição do cidadão, operando com transparência e um quadro funcional adequado, que possa dar conta do recado, sem promover concessões de privilégios quanto ao acesso a serviços diagnósticos, internações ou tempo de espera para atendimento a indivíduos melhor posicionados socialmente ou que tenham relações de parentesco e amizade com o poder. Com o bom funcionamento dos postos de saúde a demandada de pacientes poderia ser reduzida, trazendo uma consequente melhora no atendimento.


Infelizmente, no contexto do sistema capitalista, o confronto entre as duas políticas presentes no setor - a política de bem-estar social, exigindo garantias de direitos sociais e a política liberal, fazendo restrições e, por conseguinte, negando tais direitos – promove ambiguidades e contradições que atingem a ética do trabalho profissional na saúde, gerando a gravidade da situação atual do sistema, que só poderá ser corrigida através do exercício profissional e honesto de todos os profissionais da área.


Saúde e cidadania são construídas diariamente, conquistadas ao longo do tempo. Ambas tem uma estreita relação com a ética, honestidade, educação, moradia, alimentação, renda, meio-ambiente, justiça social.

Genérico brasileiro poderá ser exportado para países mais pobres

Fonte: Pfarma c/informações Valor Econômico 
A indústria brasileira de medicamentos genéricos terá facilitada a exportação para países pobres com capacidade insuficiente de produção, com a entrada em vigor de uma emenda no Acordo sobre Direitos de Propriedade Intelectual (Trips, na sigla em inglês), na Organização Mundial do Comércio (OMC).

A emenda dá garantia jurídica de que os remédios genéricos poderão ser exportados a preços razoáveis para responder às necessidades de países cuja capacidade de produção no setor farmacêutico são inexistentes ou limitadas.

Ao Valor , o diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, afirmou que "o Brasil tem larga tradição na área de medicamentos genéricos, e com esta mudança nas regras da OMC, a indústria brasileira de genéricos poderá ter acesso ao mercado de países que não têm capacidade de produção desses medicamentos".

Raia Drogasil planeja expansão

A Raia Drogasil planeja entrar em três novos Estados em 2017 e reforçar a presença naqueles em que já atua, conforme busca continuar ampliando sua atuação no mercado brasileiro, afirmaram executivos da empresa, sem detalhar quais seriam os Estados, embora tenham sinalizado atenção especial com o Nordeste.

As etapas e os desafios para a criação de um novo medicamento

Fonte: Guia da Farmácia c/informações Interfarma
De cada 10 mil moléculas pesquisadas, apenas uma consegue se tornar um medicamento eficaz e seguro o suficiente para ser aprovado e comercializado. Mesmo antes disso, das substâncias pesquisadas com potencial para se tornarem medicamentos, apenas 12% conseguem avançar para a fase de pesquisas clínicas, em que o composto começa a ser ministrado em pacientes como droga experimental.


Um único centro de pesquisa pode reunir milhares de cientistas dedicados a projetos específicos, que podem durar anos apenas na bancada do laboratório. Isso mostra o nível de complexidade que envolve o conhecimento científico e tecnológico da pesquisa e do desenvolvimento de novas drogas, que podem tratar pacientes, curar doenças e salvar vidas. 

Veja as revisões que dão atrasados de até R$ 56.220

Fonte: Agora São Paulo
O aposentado que teve a renda reduzida por um erro do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) pode acionar a Justiça contra o órgão.

A ação que dá atrasados de até 60 salários mínimos, o equivalente a R$ 56.220 hoje, deve ser proposta no Juizado Especial Federal. O Agora levantou as principais correções que saem nos juizados da capital e de outras regiões do país. Veja ao lado.

Nesses casos, o segurado não precisa de um advogado para fazer o pedido, mas muitos profissionais da área recomendam buscar o auxílio de um especialista antes de propor a ação. O motivo é que há casos mais complexos e, se perder, o aposentado não terá direito de fazer novo pedido.

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