terça-feira, 25 de junho de 2019

Só podia!!!


ENTRE NÓS
Jaime Porto 
Vice-presidente Sinprafarmas 

Só podia acontecer...pela primeira vez na história, o Brasil foi incluído na lista dos dez piores países do mundo para a classe trabalhadora pelo Índice Global de Direitos, divulgado na semana passada durante a 108ª Conferência Internacional do Trabalho, ligada à ONU. Além de Brasil, estão na listinha o Zimbábue, Arábia Saudita, Bangladesh, Filipinas, Guatemala, Cazaquistão, Argélia, Colômbia e Turquia. 

E, não é nem um pouco de admirar que o Brasil faça parte dos dez piores países do mundo para se trabalhar em 2019. O Índice Global de Direitos incluiu o Brasil por ter considerado que a reforma trabalhista - Lei 13.467, de 2017 - impôs um arcabouço jurídico regressivo aos trabalhadores, baseado na retirada de direitos. 

A reforma consolidou um quadro de desproteção ao trabalho, repressão violenta a greves e protestos, além da intimidação de lideranças. A reforma realizada, segundo o governo, para gerar 6 milhões de empregos, não criou nada e ainda aumentou em 2 milhões o número de desempregado, que cresceu de 12 para 14 milhões. 

Apesar do país estar sendo monitorado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), devido a denúncias de que estaria descumprindo acordos internacionais trabalhistas assinados no passado, neste momento estão estudando a estudando a revogação de 90% das normas regulamentadoras de segurança do trabalho (as NRs). 

em afirma o senador Paulo Paim que tanto a reforma trabalhista quanto a proposta de reforma da Previdência (PEC 6/2019, ainda em análise na Câmara dos Deputados) têm o objetivo, entre outros, de prejudicar a capacidade de organização da classe trabalhadora. 

Precisa dizer mais?

Justiça decreta falência da Brasil Pharma


A Brasil Pharma teve sua falência decretada pelo Juiz Marcelo Sacramone, da 1.ª Vara de Falências de São Paulo, atendendo a pedido da própria empresa. O endividamento da rede era superior a R$ 1 bilhão. 

No documento apresentado pela companhia em fato relevante, o juiz afirma que “não é plausível manter a existência de uma empresa que já confessou não ter condições de perseguir seu objeto social”. 

O juiz decretou a imediata alienação dos bens e das marcas. A alienação será publicada em edital em primeira chamada com desconto de 50% do valor de avaliação, em segunda chamada de 30% do valor de avaliação e em terceira, com lances a partir de 10% desse valor. 

A BR Pharma, que já foi controlada pelo BTG Pactual, chegou a ser a terceira maior empresa do varejo farmacêutico nacional, com as redes Farmais, Sant’Ana e Big Ben. A empresa estava em recuperação judicial desde janeiro de 2018. 

Quando comunicou que pediria a própria falência, na semana passada, o grupo citou dificuldades para a venda da Farmais e o fato de arrecadar recursos abaixo do necessário para manter sua operação com alienação de ativos e mercadorias. 

A Delloitte foi nomeada administrador judicial para arrecadar bens, documentos e livros, bem como avaliar os bens. Em 15 dias, o administrador judicial deverá apresentar os credores habilitados à massa falida, estando dispensados de habilitação os credores que já foram apresentados pela empresa. 

Em virtude da decretação de falência da companhia, os negócios com as ações da Brasil Pharma foram suspensos pela B3.

Novo medicamento para diabetes tipo 2


Fonte/Imagem: Guia da Farmácia
Desde maio último, a Novo Nordisk passou a oferecer a semaglutida, uma nova alternativa que busca solucionar barreiras enfrentadas pelos pacientes com diabetes tipo 2 (DM2). 

A molécula, lançada com o nome comercial Ozempic®, é conhecida pelos médicos como análogo do peptídeo humano semelhante ao glucagon (GLP-1). Ela faz parte de uma nova classe de medicamentos que atua em conjunto com dieta e exercício físico, para tratar pacientes adultos com diabetes tipo 2 não satisfatoriamente controlado (quando a glicemia permanece muito alta). Entre todos os análogos de GLP-1 existentes e aprovados para pacientes com DM2, a semaglutida se mostrou como a opção mais potente nos quesitos controle glicêmico e perda de peso, e com o benefício adicional de redução do risco cardiovascular, tudo isso com a vantagem de uma aplicação subcutânea semanal, independente dos horários das refeições, permitindo maior adesão ao tratamento.

Pague Menos inaugura loja conceito com arquitetura focada em bem-estar


Fonte/Imagem: Guia da farmácia
A rede de farmácias Pague Menos avançou com seu projeto estratégico de expansão. Fortaleza, cidade de origem da empresa, recebe a Loja Iracema. Essa é a primeira unidade Conceito da Pague Menos, que demonstra a constante evolução da rede na atenção à qualidade de vida e reforça seu posicionamento Viva Plenamente. 

“Acompanhamos as novas demandas dos nossos consumidores, que estão cada vez mais interessados em qualidade de vida. A farmácia se tornou um local para orientações e cuidados preventivos alinhados com o bem-estar. Esse é o nosso objetivo, contribuir para que as pessoas possam viver plenamente e a unidade Conceito reforça esse propósito”, afirma a VP comercial da Pague Menos, Patriciana Rodrigues.

A loja oferece inovações que proporcionam uma nova experiência de compra para os consumidores, que terão acesso ao “Centro Avançado de Avaliação Corporal Clinic Farma”, que proporciona quatro serviços de autoconhecimento e cuidado, como a análise corpórea aprofundada.


Preço e comodidade são primordiais na escolha da farmácia


Ao ser questionado sobre quais os critérios de escolha de uma farmácia, ficou bem claro que o bolso e a comodidade são fatores primordiais na decisão do consumidor, deixando vários outros de lado. Essas são algumas das conclusões de uma pesquisa recente realizada pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Corporativa (IFEPEC). 

De acordo com o estudo, 64,95% dos consumidores acreditar que as farmácias onde efetuaram suas compras praticam preços mais baixos que os concorrentes; e 24,50% apontaram a localização como fator importante para a escolha. Além desses fatores, foram considerados também: o estoque (6,25%), a facilidade de estacionar (1,58%), possuir atendimento da Farmácia Popular (1,35%) e o bom atendimento (0,88%).

Acaba exigência de reavaliação pericial a aposentados por HIV/Aids


Fonte: Ag Senado
Imagem: Pedro França
Portadores de HIV/Aids aposentados por invalidez estão dispensados de reavaliação pericial. A regra está prevista na Lei 13.847, publicada nesta sexta-feira (21) no Diário Oficial da União. 

A norma foi promulgada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, depois que o Congresso rejeitou, no dia 11 de junho de 2019, o veto total (VET 11/2019) ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 188/2017, aprovado em abril. 

O texto foi proposto pela Articulação Nacional de Saúde e Direitos Humanos, uma entidade que luta por direitos das pessoas que vivem com HIV/Aids. Apresentado pelo senador Paulo Paim (PT-RS), o projeto foi aprovado na forma de um substitutivo do senador Romário (Podemos-RJ). 

O argumento da proposta é de que que a pessoa aposentada por invalidez já passou por diversos períodos de auxílio-doença, o que atesta a degradação de sua saúde e a irreversibilidade dessa condição.

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