terça-feira, 22 de julho de 2008

Outro companheiro, resiste!

Norberto Gomes Maia, balcoista da Poupa Farma, também atingido durante o assalto ocorrido na loja, permanece hospitalizado, em estado grave. Mas. enquanto há vida, há esperança!

BASTA!

A todo momento somos informados das atrocidades que estão acontecendo em todos os cantos do planeta. Recebemos notícias de guerras, filhos matando pais, pais matando filhos, crianças e idosos sendo torturados, entre tantos outros atos violentos.

A cota de violência nos jornais é tão grande que ficamos anestesiados, acreditando que “isso” só acontece com os outros. E, então, num dia absolutamente normal, vem o tranco para nos sacudir, trazendo a notícia que um dos nossos companheiros foi a vítima da vez. A violência nos machuca, transtorna, deixando marcas no espírito e na mente.

Sentimos uma tristeza imensa ao ver uma vida cheia de energia e planos acabar de forma tão trágica, sem sentido, sem motivo. Mais uma vida interrompida pela revolta e maldade de pessoas que são o produto de uma sociedade que não trabalha para eliminar as desigualdades sociais e acaba pagando muito caro pelas conseqüências dessa situação injusta.

Assim, vamos convivendo com altos índices de criminalidade nas cidades, somados à inédita barbárie com que estes atos são praticados, estimulados pela impunidade. As ações do Estado não têm sido suficientes para proteger as pessoas que vivem perpetuamente em um estado de insegurança. E olhe que ninguém tem sido poupado: os donos do poder, autoridades públicas, ricos e pobres. Falta competência, vontade política, tradição e habito no combate à delinqüência... faltam homens de têmpera, matéria bem escassa hoje em dia.

Sabemos que o combate à violência deve ser concretizado através de ações de curto, médio e longo prazo, adotando-se um modelo econômico justo, que fortaleça o mercado interno; elaboração de um plano nacional de desenvolvimento capaz de ser cumprido; ascensão ao poder político de brasileiros verdadeiramente honestos; investimentos em infra-estrutura, retorno do setor público à situação de poupador positivo, por intermédio da diminuição da sonegação; reforma tributária que distribua igualitariamente a riqueza produzida; investimentos em educação, aprimoramento da saúde pública; cumprimentos dos códigos de ética; desenvolvimento da ciência e tecnologia, ação pronta do Judiciário, entre outras medidas.

É uma tarefa complexa elaborar uma política de segurança. Seus custos são aparentemente elevados, ela precisa ser constantemente monitorada, revisada e atualizada e seus resultados só poderão ser notados a médio e longo prazo. Mas não é impossível.... o cidadão brasileiro que tem seus pés bem plantados no chão acredita que o Brasil tem condições de superar as dificuldades e dar uma arrancada em direção a conquista de uma vida menos bandida, na qual seus cidadão, a cada dia NÃO tenham de transformar a DOR em RESISTÊNCIA! Já passou da hora das autoridades nos poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário, aplicarem um basta nesta situação!!!

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