terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Tratar com desigualdade para igualar!


ENTRE NÓS
Jaime Porto
Presidente Sinprafarmas

Que a reforma previdenciária é nociva aos trabalhadores não é novidade, mas que é especialmente cruel com as mulheres, talvez muitos ainda não se tenham dado conta.

Após a reforma, não haverá possibilidade de aposentar-se antes da idade estipulada, como hoje é possível pelo tempo de contribuição. Será obrigatório completar 62 anos e para receber integralmente contribuir por 40 anos.

A reforma acabará com o acúmulo de pensão por morte e aposentadoria. Será preciso optar. Com a reforma a pensão por morte passa a ser 50% mais 10% para cada dependente, limitado a 100%. A regra que impõe que nenhum benefício pode ser menor do que o salário mínimo também cairá. Como as mulheres são as maiores beneficiadas com a pensão por morte, serão muito mais afetadas.

Porque as mulheres merecem aposentar-se mais cedo ou acumular benefícios? Porque elas praticam dupla jornada de trabalho, algumas até mesmo uma tripla jornada, ganham muito menos, são extremamente discriminadas apenas por serem mulheres e porque o princípio da isonomia de fato não existe, uma vez que neste caso não se trata de tratar igualmente mulheres e homens, uma vez que as situações de trabalho que os envolvem são completamente diferentes; trata-se exatamente de tratar desigualmente para que possam igualar-se e ter as mesmas oportunidades.

É este o Brasil que você deseja para o futuro que bate à porta?

Genéricos chegam aos 20 anos com 33,7% do mercado


A Lei 9.787/99, que instituiu os medicamentos genéricos no Brasil, completou 20 anos de existência em fevereiro. Segundo Telma Salles, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos), só em 2018, foram vendidas 1,4 bilhão de unidades, volume 11,03% maior que o registrado em 2017. 

“Os genéricos já representam 33,7% do mercado de medicamentos no País, pelo critério de unidades produzidas”, afirma a executiva. A ProGenéricos informa que hoje mais de 120 laboratórios possuem linhas dedicadas à produção de genéricos no Brasil. São mais de 3.780 registros de medicamentos, 580 princípios ativos, em 21,7 mil apresentações, cobrindo praticamente 95% das doenças prevalentes. 

Para 2019, a entidade projeta um crescimento de venda dos genéricos acima de dois dígitos, mantendo os indicadores de performance do ano anterior. Porém, um dos grandes entraves que barram o lançamento de novos produtos é a lentidão na aprovação das patentes. “O que precisamos é trazer ao mercado mais moléculas e para isso é necessário que o Inpi seja mais ágil, que não demore de 13 a 14 anos para analisar um pedido de patente”, ressalta Telma.


Os dez medicamentos genéricos mais vendidos em 2018

10 dicas de cuidados com a pele durante o carnaval


Fonte: Guia da Farmácia
O carnaval está chegando e as festas são marcadas pelas fantasias criativas, maquiagens coloridas e muito brilho. Mas, vale lembrar os foliões de que alguns produtos de forma errada podem causar sérios danos à pele e, principalmente, à saúde. “O mais importante em atividades na rua, durante o dia, é usar filtro solar. No caso das maquiagens e tintas, o ideal é utilizar produtos específicos para a pele, evitando alergias. Já para prevenir problemas nos pés, como bolhas, é recomendado escolher calçados confortáveis, evitando saltos, sandálias de tiras e sapatos novos”, alerta a dermatologista e coordenadora do departamento de Cosmiatria Dermatológica da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Dra. Alessandra Romiti. Acompanhe, a seguir, as principais recomendações da entidade e alerte os consumidores na farmácia. 

1. Proteção solar
Para evitar queimaduras solares no carnaval, deve-se usar chapéu, óculos de sol e o filtro solar com FPS30, no mínimo, e reaplicar a cada 2h porque o produto sai com o suor. A preferência fica para os filtros solar físicos (com cor), que proporcionam maior aderência à pele; ou aqueles apropriados para esporte, que têm durabilidade e resistência maior ao suor. Se possível, vale usar camisa para também proteger o corpo, principalmente os ombros.

2. Horários de risco 
Vale tentar se programar para acordar cedo e aproveitar até às 10h00, fora do horário de pico do sol. Outra dica é deixar para curtir a folia depois das 16h00.

3. Fantasias, maquiagens e purpurinas 

Potencial a ser explorado


Fonte/Imagem: Guia da Farmácia
Há tempos as farmácias ampliaram o sortimento e passaram a vender bem mais que apenas medicamentos. Os itens de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPC) já representam importante fatia do faturamento, mas agora novos nichos de produtos vêm ganhando força e despontando como boas oportunidades de rentabilidade: bomboniere e conveniência.

Os produtos que podem ser explorados nesse segmento são variados, vão desde itens com apelo saudável, como barras de cereais e proteína, água de coco, bebidas isotônicas e produtos diet e light, até guloseimas – balas, gomas de mascar e chocolates.


“O consumidor final tem buscado cada vez mais o varejo menor, mais bem localizado, ao invés de ir a hiper e supermercados. São as lojas de bairro que têm tido o melhor desempenho. As farmácias são bem distribuídas, por isso passaram a ser opção de quem busca conveniência”, avalia o gerente-geral de Close-Up Inrernational, Guilherme Alfano.

Definição de sortimento
É importante que o varejista analise o mercado em que ele se encontra para definir o tamanho da demanda por itens de conveniência e bomboniere. “ Uma loja localizada bem ao lado de um supermercado de pequeno porte pode não ter tanto sucesso quanto uma farmácia isolada em um bairro. É preciso ter essa noção geográfica”, explica Alfano.

Em seguida, é hora de pesquisar quais categorias são mais procuradas na região de atuação da loja. Fabricantes e distribuidores podem colaborar com o fornecimento dessas informações. O trabalho deve ser feito aos poucos, iniciado com alguns segmentos específicos. O varejista tem que ir testando e mensurando os resultados. O espaço da loja é caro, então é um desfio trazer novos itens. Se der certo, o sortimento pode ir crescendo. É melhor ir aos poucos do que mudar toda a exposição sem saber dos resultados.

Previdência de Bolsonaro produzirá massa miserável, avalia economista


Fonte: Carta Capital
A Reforma da Previdência ganhou um nome pomposo e marqueteiro sob a caneta de Bolsonaro: Nova Previdência. A missão alardeada pelo governo parece ainda mais nobre, acabar com os privilégios e cobrar mais de quem ganha mais. Mas o texto enviado ao Congresso mostra pouco disso. 

Embora corrija certas distorções entre o regime geral e o próprio (dos servidores públicos), as regras ficaram ainda mais duras para os mais pobres. Para se aposentar com 100% da média salarial, será preciso contribuir por 40 anos. A idade mínima subiu e afeta principalmente as mulheres. Também foram cortadas pensão por morte e aposentadoria por invalidez. 

Para o economista Eduardo Fagnani, professor da Unicamp e pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e do Trabalho (Cesit), essas mudanças criarão uma massa de miseráveis nas próximas décadas. “Poucos vão conseguir comprovar a idade mínima e o tempo de contribuição. E serão jogados para assistência.” 

Um dos pontos mais críticos é o corte no benefício de prestação continuada. Pelas novas regras, os idosos pobres só teriam direito ao salário mínimo a partir dos 70 anos. “No caso dessa população, é muito difícil que eles cheguem aos 70 anos. Haverá uma sobrevida muito curta”, diz.

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