terça-feira, 2 de abril de 2019

Portugal vai punir diferenças salariais entre homens e mulheres


Fonte/Imagem: SóNotíciaBoa
Na onda da Islândia, que criou uma lei para multar empresas que pagam menos às mulheres, Portugal também vai punir as diferenças salariais entre homens e mulheres. Inspirado pela iniciativa, Portugal criou uma lei para corrigir a desigualdade de gênero. A lei exige que as empresas paguem o mesmo valor a todos os seus funcionários que desempenham as mesmas funções, independentemente de seu sexo. A lei entrou em vigor no último dia 21 de março. 

 De acordo com a nova legislação portuguesa, os empregadores terão de provar que os salários de homens e mulheres são iguais. A Autoridade para as Condições de Trabalho, ACT, pode realizar ações de inspeção para verificar se essas medidas estão sendo cumpridas. As empresas que violarem essas condições serão multadas. 

A partir de agosto deste ano, uma segunda fase da iniciativa permitirá que os trabalhadores, vítimas de diferenças salariais, solicitem um parecer da Comissão para a Igualdade no Trabalho e Emprego. Um estudo realizado em Portugal mostra que as mulheres ganham em média 18,3% menos que os homens, o que representa uma diferença de 225 euros mensais no orçamento feminino.

Um projeto em andamento nos dois países prevê outras medidas para promover igualdade de gênero aplicada pela Islândia.

P.S: Já existe essa lei no Brasil, mas ela simplesmente não é cumprida.

Raia Drogasil sobrepõe operações com Onofre


Fonte/Imagem: Exame/Cláudio Gatti
A rede de farmácias Raia Drogasil, que comprou a concorrente Onofre no fim de fevereiro, entende que há sobreposição entre as operações. “Alguns fechamentos são inevitáveis”, diz o presidente do conselho de administração da Raia Drogasil, Antônio Carlos Pipponzi. Mesmo assim, segundo ele, a companhia está contando que o Cade, xerife da concorrência, aprove a transação como um todo, sem restrições. 

O fechamento de unidades seria uma estratégia para rentabilizar a rede, e não uma resposta a um possível veto do órgão regulador. Maior rede de farmácias do país, com 1.825 lojas, a Raia Drogasil faturou 15,5 bilhões de reais em 2018 e tem 13% do mercado nacional. 

A Onofre tem 50 lojas e fechou o ano com um faturamento de 480 milhões. A maioria das lojas Onofre fica em bairros nobres de São Paulo. Para o analista Ilan Arbetman, da Ativa Investimentos, o fechamento de unidades é certo, mas não elimina a futura necessidade de abrir novas lojas em pontos estratégicos. 

“Uma estratégia que deve ganhar força é o investimento em produtos de maior margem, como cosméticos e perfumaria, um filão bem explorado pela Onofre”, diz Arbetman. A Raia Drogasil espera abrir 240 lojas em 2019.

Alteração nos preços dos medicamentos deve ser clara ao consumidor

É obrigação do varejista manter a lista de preços atualizada e ao alcance do consumidor

Os novos preços dos medicamentos variam de acordo com as categorias e, para 2019, o reajuste está definido em 4,33%. Essa medida afeta a todos os brasileiros, principalmente aqueles que necessitam de medicamentos de uso contínuo, que sentem diretamente o aumento do peso.

Cerca de 13 mil itens serão afetados pelo reajuste de preço aprovado pela Câmara de Regulação de Mercado de Medicamentos (CMED) a partir do dia 1º de abril.

Fica a critério de cada farmácia quanto do reajuste irá repassar ao consumidor no preço final dos medicamentos. Porém, é obrigação manter à disposição do cliente a lista de preços atualizada para que uma eventual consulta nos valores possa ser feita sempre que desejada.

Governo deve propor reajuste do mínimo só pela inflação, sem ganho real


Fonte: UOL
O governo deve enviar ao Congresso Nacional o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) sem a previsão de reajuste real do salário mínimo. Pela proposta da equipe econômica, o piso salarial deve ser corrigido apenas pela inflação, e o indicador usado será o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). O texto deve chegar ao Legislativo até 15 de abril.

"Uma proposta com uma nova fórmula de cálculo do reajuste do salário mínimo pode ser enviada ao Congresso até 31 de dezembro, por meio de uma MP (Medida Provisória). O governo não vai tratar desse assunto antes da aprovação da reforma da Previdência. Mas temos consciência de que o mínimo precisa, pelo menos, da correção inflacionária", disse um interlocutor do ministro da Economia, Paulo Guedes.

O projeto do Orçamento precisa trazer uma previsão sobre o reajuste do mínimo, porque o piso salarial é referência para o pagamento de benefícios previdenciários, assistenciais e trabalhistas. Entretanto, o dado é apenas um parâmetro para o cálculo das despesas do governo e pode ser alterado ao longo do debate orçamentário.

Hoje o salário mínimo está em R$ 998. A fórmula de cálculo do reajuste foi fixada por lei a partir de 2007. Até 2019, essa revisão levava em conta o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes mais a inflação do ano anterior, medida pelo INPC.

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